Política

Volta das atividade de navio que explodiu no litoral capixaba causa polêmica entre deputados

Assunto foi debatido nesta quinta-feira pela Comissão de Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa. Navio-plataforma FPSO Cidade de São Mateus explodiu em fevereiro de 2015

Navio-plataforma FPSO Cidade de São Mateus explodiu há mais de dois anos no litoral de Aracruz Foto: Divulgação

A notícia sobre o retorno das operações do navio-plataforma FPSO Cidade de São Mateus, que explodiu em fevereiro de 2015, em Barra do Riacho, Aracruz, causou polêmica na Assembleia Legislativa. O assunto foi debatido nesta quinta-feira (20) pela Comissão de Ciência e Tecnologia da Casa.

O presidente da comissão, deputado Esmael de Almeida (PMDB), afirmou que, apesar de o acidente ter acontecido há mais de dois anos, ainda carece de muitas respostas, incluindo os resultados das investigações, os prejuízos causados à União, Estado e Municípios e as medidas de segurança adotadas após a explosão. Outro ponto a ser esclarecido diz respeito à assistência às famílias das vítimas. 

Para tratar da questão, foi convidado a participar da próxima reunião do colegiado, na próxima terça-feira (25), o diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Waldyr Martins Barroso. A reunião será às 10 horas.

Waldyr Barroso é especialista em Engenharia do Petróleo e irá à Assembleia Legislativa por indicação do diretor-geral da ANP, Décio Fabrício Oddone da Costa, que foi convidado para reunião, mas não poderá comparecer. 

A explosão na casa de bombas do navio-plataforma ocorreu no dia 11 de fevereiro de 2015, deixando nove mortos e 26 feridos. O navio era operado pela norueguesa BW Offshore e afretado pela Petrobras. A embarcação atuava desde junho de 2009 no pós-sal dos campos de Camarupim e Camarupim Norte, no litoral do Espírito Santo, a cerca de 120 km da costa.

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