O município de Guarapari passou a implantar novas medidas para a entrada de veículos de turismo no município, como tarifas de cobrança para ônibus de turismo estacionarem em um novo estacionamento público municipal e a proibição de que esses veículos acessem a cidade trazendo itens como: fogões, botijões de gás, geladeiras e até alimentos.
A medida, segundo o prefeito da cidade, Rodrigo Borges, passa por uma transição, no momento, porque ainda existem partes da infraestrutura para serem definidas, como o local do estacionamento.
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Não há uma área certa onde será o estacionamento público, que terá uma taxa de R$ 60,79, porém a prefeitura procura um local que comporte de 500 a mil veículos.
Além da taxa para estacionar, haverá uma taxa de embarque e desembarque no valor de R$ 8,50 cada, totalizando R$ 17, que não será cobrada e passará a valer após o período de transição.
Portanto, os ônibus de turismo poderão levar as pessoas até casas de aluguel ou pontos de hospedagem, porém, em seguida, deverão seguir até o estacionamento.
De acordo com a Prefeitura de Guarapari, o novo estacionamento público de Guarapari contará com estrutura completa de apoio, incluindo banheiros, segurança e serviços essenciais.
Como os ônibus de turismo costumam transportar cerca de 45 passageiros, o custo individual para cada turista é de aproximadamente R$ 1,33.
A prefeitura destacou que o valor arrecadado será revertido ao município e destinado a subsidiar o transporte público, com melhorias como a ampliação da frota.
Proibição de alimentos, fogões e botijões
O decreto estabelece normas sobre o ingresso de veículos de turismo em Guarapari. Fica proibida a entrada de mantimentos, alimentos, itens inflamáveis, utensílios domésticos ou equipamentos como fogões, botijões de gás, geladeiras, freezers, aparelhos de ar-condicionado ou equipamento que comprometa a segurança pública ou contrarie normas municipais.
Segundo o prefeito de Guarapari, Rodrigo Borges, as normas também incluem animais vivos, como frangos e leitões.
Para a fiscalização, serão implantadas barreiras sanitárias, que serão analisadas pela Polícia Militar, Vigilância Sanitária e agentes de trânsito.
A proibição passa a valer imediatamente. Mas, durante o período de transição, estão sendo ajustados os procedimentos e orientações para uma implementação gradual e organizada, diz a prefeitura.
*Texto sob a supervisão da editora Erika Santos
Estagiária
Graduanda em jornalismo pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e estagiária do Jornal Folha Vitória.
