Jan 2022
15
Stefany Sampaio
AGRO BUSINESS

porStefany Sampaio

Jan 2022
15
Stefany Sampaio
AGRO BUSINESS

porStefany Sampaio

Os resultados do fim do ano

O indicador da FAO apontou que em no último mês de 2021, houve uma queda de 0,9% em relação a novembro, mas que, na comparação com o mesmo mês de 2020, a alta foi de 23,1%. Voltando a comparação mensal, apenas os lácteos apresentaram alta nos preços, enquanto óleos vegetais e o açúcar apresentaram as quedas mais relevantes.

Em nota, a instituição destacou que, embora as altas dos preços tendessem a levar a um aumento na produção, os elevados custos de produção, a pandemia em curso, as adversidades climáticas ao redor do mundo e os gargalos logísticos apresentam uma realidade cada vez mais incerta aos produtores. Dessa forma, há ainda pouco otimismo em relação ao retorno da estabilidade de preços do pré-pandemia, pelo menos ao longo dos próximos meses.

Explorando as categorias que compõem o índice

O melhor cenário de oferta de trigo no hemisfério sul fez com que o subíndice de cereais da FAO caísse no último mês. Contudo, as condições climáticas adversas para a oferta do milho brasileiro ainda preocupam. Em 2021, o índice de cereais atingiu seu nível anual mais alto desde 2012, com média 27,2% superior à de 2020.

Por outro lado, o indicador de óleo vegetais recuou 3,3% em dezembro, enquanto a média anual atingiu um recorde histórico, com alta de 65,8% na comparação com 2020. Ainda, para o açúcar, a queda no último mês de 2021 foi de 3,1%, mas a alta acumulada foi de 29,8%, patamar mais elevado desde 2016.

A categoria de carnes se manteve com valores estáveis em dezembro, mas ao longo do ano passado subiu 12,7%. Por fim, o indicador de lácteos e derivados subiu 1,8% em dezembro, mas acumulou crescimento de 16,9% em 2021.

Veja também

As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

Pular para a barra de ferramentas