Inocoopes, há 50 anos construindo a história da Grande Vitória

O Inocoopes – Instituto de Orientação às Cooperativas Habitacionais no ES Ltda, está completando hoje, 7, 50 anos de história no estado do Espírito Santo. Com a proposta de permitir o financiamento da casa própria para famílias de média e baixa renda, o interessado entrava para a cooperativa, pagava 5% do valor do imóvel durante a obra e os outros 95% eram pagos em 20 anos.
Tudo começou em Em 07 de agosto de 1968 nascia o Inocoopes. Sob a liderança de Jones Santos Neves Filho, juntaram-se ao projeto Arizio Varejão Passos Costa, Creso Euclides e Luiz Guilherme Santos Neves além de outros cidadãos capixabas que emprestaram seu apoio pessoal para aquela iniciativa, que tinha como objetivo fomentar o programa de Cooperativas Habitacionais no Espírito Santo. Hoje os resultados alcançados são de dimensões jamais imaginadas por aqueles homens sonhadores.

Nas décadas de 70 e 80, através do programa de Cooperativa Habitacional, muitos foram os empreendimentos desenvolvidos pelo INOCOOPES que deram origem a diversos dos principais e mais desenvolvidos bairros da Grande Vitória, dos quais se destacam: Jardim da Penha, Mata da Praia, Coqueiral de Itaparica, Laranjeiras, Serra Dourada e Barcelona.

Nestes 50 anos, foram mais de 41 mil unidades habitacionais produzidas pelo INOCOOPES e as Cooperativas Habitacionais, número expressivo e único quando comparado ao mercado imobiliário capixaba, o que confere com absoluta convicção a marca de credibilidade e segurança.

A evolução da empresa com o tempo pode ser percebida em seus empreendimentos mais recentes, destacando-se dentre eles o Condomínio Recanto de Camburi, em construção no bairro Jardim Camburi, com 432 apartamentos, que já se demonstrou como um sucesso absoluto junto aos cooperados e ao mercado; e o empreendimento Portal dos Mares, localizado em Praia das Gaivotas, Vila Velha, com 720 unidades, lazer completo, entregue em 2016, referência de qualidade na região, obteve o prêmio ADEMI de melhor Condomínio Residencial.

O INOCOOPES e as Cooperativas Habitacionais não param por aí. Estamos, neste momento, iniciando o processo de captação de demanda para um novo empreendimento, com uma localização privilegiada no bairro Jardim Camburi, o bairro que mais cresce e valoriza na Capital. O Reserva Camburi será composto por 360 apartamentos de 2 quartos com suíte e varanda. Além de Vitória, Vila Velha e Guarapari também receberão novos projetos, que estão em fase de desenvolvimento e aprovação junto às prefeituras. No caso de Guarapari, será o primeiro empreendimento com a chancela INOCOOPES no município, e o mesmo será construído na Praia do Morro. O INOCOOPES e o programa de Cooperativas Habitacionais continuam vigorosos e fazendo história no mercado imobiliário capixaba.

O presidente do Instituto, Sr. Aristóteles Costa Neto, explica que o conceito do Inocoopes vem da união de esforços para obtenção de um objetivo comum. “Como o processo cooperativo no ramo habitacional é de mútua ajuda, ele é sem fins lucrativos e produz imóveis a preço de custo. Isso representa, na prática, um imóvel mais barato que o similar do mercado”, contou.

Sicoob ES apoia palestras sobre prevenção ao câncer em Pancas, Vila Pavão e São Gabriel da Palha

Comunidade em geral vai poder tirar dúvidas e fazer exames por meio do Programa  de Atendimento Dermatológico (PAD)

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), cerca de 165,6 mil brasileiros devem ser acometidos pelo câncer de pele não-melanoma até o final de 2018. A prevenção desse tipo de tumor, que é o mais frequente no País, é o tema de uma série de palestras abertas ao público promovidas pelo Sicoob Norte (afiliado ao Sicoob ES) em Pancas, Vila Pavão e São Gabriel da Palha, no Noroeste do Espírito Santo.

No próximo sábado (4), a instituição financeira cooperativa vai apoiar uma palestra de conscientização sobre a doença e a realização de exames e cirurgias de baixa complexidade por meio do Programa  de Atendimento Dermatológico (PAD) na comunidade de Laginha de Pancas. A finalidade é esclarecer a população sobre as formas de prevenção e de tratamento da doença.

Prevenção

O projeto, que passou por Vila Valério no dia 16 de junho último, é realizado em parceria com a Ufes, Secretaria Estadual de Saúde do ES, Secretarias Municipais de Saúde de onze municípios, Paróquias da Igreja Luterana, Associação Albergue Martim Lutero (AAML) e com o Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes (Hucam), para o qual o Sicoob fez a doação de um equipamento usado no tratamento desse tipo câncer.

Em São Gabriel da Palha, as ações serão feitas no dia 15 de setembro próximo. Já em Vila Pavão, os moradores podem participar da palestra e das atividades no dia 20 de outubro próximo, quando o projeto passa pelo município.

Bento Venturim, presidente do Sicoob Norte e do Sicoob ES, ressalta que a conscientização é a melhor forma de prevenir essa doença, principalmente na região que abrange o projeto. “Nos municípios onde vamos promover essas palestras, a atividade rural é intensa e pode propiciar maiores condições para o desenvolvimento da doença, por conta da exposição frequente ao sol”, ressalta.

As palestras são gratuitas e abertas para a comunidade.

Confira abaixo os locais, as datas e horários das palestras:

• Laginha de Pancas
Data: 04/08 – 7h30
Local: Escola Sebastiana Grilo
R. Amazonas – Laginha, Pancas – ES

• São Gabriel da Palha
Data: 15/09 – 07h30
Local: Igreja de Confissão Luterana
R. Manoel Inácio da Silva – Paraíso, São Gabriel da Palha – ES

• Vila Pavão
Data: 20/10 – 07h30
Local: Igreja de Confissão Luterana
Estr. Waldemar Zilker, 2-96, Vila Pavão – ES

Fonte: Vera Caser Comunicação

Cooabriel chega a 1 milhão de sacas antes mesmo de a colheita terminar

Congregando todas as suas unidades de recepção de café no Espírito Santo e na Bahia, a Cooabriel celebra a importante marca de 1 milhão de sacas de café recebidas de seus sócios (até às 14h10 desta sexta-feira, 27 de julho de 2018).

Este volume supera as projeções da cooperativa no ano.

“Esta sem dúvida, é uma grande conquista e nós agradecemos aos nossos sócios e aos colaboradores pela conquista. Pelas expectativas superadas e considerando que sócios ainda estão colhendo ou em pleno processamento de pós-colheita, devido ao atraso da safra de café conilon, prevemos que em breve, estaremos superando o record de recepção de café da história da Cooabriel” – destacou com alegria o Presidente da Cooabriel, Antônio Joaquim de Souza Neto.

A maior marca até hoje, ocorreu no ano de 2014, quando a cooperativa recebeu 1.168.563 sacas.

O presidente destaca que esta é uma das conquistas da Cooabriel e deve-se à credibilidade e confiança dos seus associados.

Ele avalia que isto vem também do modelo de gestão desenvolvido pela equipe de conselheiros e colaboradores. “Nossas decisões são tomadas olhando números, avaliando cenários e por uma equipe de conselheiros com pé no chão e competentes. A Cooabriel mostrou sua eficiência, principalmente, por atravessar com seriedade e competência esses últimos três anos de dificuldades provocados, pela crise hídrica em sua área de ação. Isto é fruto da melhoria a cada dia nos seus processos de gestão, apoiada pela implantação do Programa Parceiros para Excelência-PAEX, desenvolvido pela Fundação Dom Cabral e que realizamos com apoio do Governo do Estado através da Secretaria Estadual da Agricultura, Sistema OCB/ES e DFV” – relatou.

Fonte: Assessoria de Comunicação Cooabriel

Sr. Esthério Sebastião Colnago, um ano de saudades!

Um ano após a morte do Sr. Esthério Sebastião Colnago, grande líder do Cooperativismo Capixaba, relembramos seus grandes feitos para o setor

Por 11 anos na presidência do Sistema OCB/ES, Esthério batalhava pela inclusão dos jovens e mulheres, e em sua gestão auxiliou na criação dos 12 núcleos femininos, em 8 Cooperativas; e grupos de jovens das cooperativas capixabas. Durante o tempo em que esteve à frente do Sistema, formou sete turmas no Programa JovemCoop, em parceria com Cooperativas das regiões de Santa Maria de Jetibá, São Gabriel da Palha, Venda Nova do Imigrante e Nova Venécia. Além de também ser o maior entusiasta na criação de grupos do CooperJovem.

Esthério defendia a sucessão familiar no campo e o desenvolvimento e criação de centrais agropecuárias para agregar valor e melhorar o potencial que nossas Cooperativas possuem. Era incentivador nato do conhecimento e do aprimoramento da gestão das Cooperativas, estando à frente da criação de diversos cursos e também da realização de intercâmbios para troca de experiências com cooperativas de outras cidades, estados e até países. Inclusive faleceu em uma dessas missões, levando o Cooperativismo Capixaba ao reconhecimento internacional.

O atual presidente do Sistema OCB/ES, Dr. Pedro Scarpi Melhorim, lembrou que nesta semana completamos um ano de perda do grande líder que foi o Sr. Esthério Sebastião Colnago. “Para mim, de forma especial, é um momento de reflexão, sobre o que ele ensinou para que eu me tornasse o gestor que estou sendo ao longo desses 12 meses de sua ausência. E posso afirmar que muito do que acertei até o momento foi me espelhando na liderança do Esthério”, disse.

Para Dr. Pedro, não é fácil estar à frente de uma instituição tão representativa quanto o Sistema OCB/ES e mais difícil ainda é conseguir administrar e gerir os interesses de 123 Cooperativas, de ramos tão diferentes como os que representamos. “Mas aprendi com ele a lidar com cada Cooperativa de forma profissional, preocupado com seus interesses e angústias, sem me valer de seu tamanho ou participação econômica no Estado. Assim como o Cooperado dentro de sua Cooperativa é igual aos demais, dentro do Sistema OCB/ES, cada Cooperativa é única e tem a nossa representação de forma igualitária e leal. Esse é o grande legado do Sr. Esthério”, completou.

O Cooperativismo do ES tem orgulho ao lembrar do privilégio que foi conviver e aprender com o Sr. Esthério.

Líderes do Cooperativismo Capixaba são homenageados em premiação

A TV Vitória – Rede Record e o programa Negócios de Sucesso, divulgaram na noite da última sexta-feira, 13, o resultado da 18ª edição do Prêmio Líder Empresarial, oferecida aos empresários capixabas que se destacaram durante o ano em seus segmentos.

E para a satisfação de todo o Sistema Cooperativista Capixaba, nossos líderes foram reconhecidos. Confira:

1) LÍDER EM INSTITUIÇÃO FINANCEIRA

Bento Venturim – Sicoob – 39.89% – 1º Lugar

2) LÍDER EM INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

João Marcos Machado – Selita – 36.28% – 1º Lugar

José Carnieli – Veneza – 31.6% – 3º Lugar

3) LÍDER EM NUTRIÇÃO ANIMAL

Arno Potratz – Coopeavi – 33.18% – 2º Lugar

4) LÍDER EM PLANOS DE SAÚDE

Márcio Almeida – Unimed Vitória – 38.58% – 1º Lugar

A 18ª edição do Prêmio Líder Empresarial homenageou os nomes que se destacaram no cenário de negócios e empreendedorismo do Espírito Santo. Para isso, a TV Vitória criou um mecanismo de interatividade onde as pessoas registraram seu voto nas categorias para eleger os vencedores do Prêmio Líder Empresarial.

O Prêmio reconheceu profissionais, formadores de opinião e a sociedade em geral em um projeto de grande prestígio e seriedade. Para dar ainda mais credibilidade e respaldo ao 18º Prêmio Líder Empresarial, uma empresa independente fez auditoria e validou os critérios, assim como acompanhou todo o processo de apuração dos votos, que aconteceu eletronicamente ao final do período de votação.

A escolha dos ganhadores foi realizada através de voto popular no jornal online Folha Vitória. A premiação será entregue em noite de solenidade, no dia 16 de agosto.

“Demanda crescente de constituição de cooperativas da Agricultura Familiar no ES com finalidade de comercialização exclusiva em programas de compras institucionais”

Os programas de compras institucionais do Governo como o PAA – Programa de Aquisição de Alimentos e PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar, estão ganhando cada vez mais espaço e importância na renda do agricultor familiar. Seja aquele que comercializa individualmente e possui Declaração de Aptidão ao Pronaf – DAP física, ou através de DAP – Jurídica, podendo comercializar de forma coletiva.

A garantia de acesso das cooperativas aos programas institucionais faz com que elas se fortaleçam na articulação com o mercado, e possam cada vez mais se tornar um meio onde seus cooperados escoam sua produção, garantindo continuidade da população no campo (produtores) e alimentos saudáveis na mesa de todos (consumidores). Percebemos assim a importância destes programas no contexto da agricultura familiar, principalmente para o início de atividades de algumas cooperativas.

Grupos de agricultores, muitas vezes motivados pelos preços que são praticados nestes programas, que geralmente são maiores que nos mercados comuns, ou pela facilidade de contratação, já que na maioria das vezes a modalidade utilizada para aquisição é a chamada pública e não o pregão eletrônico, tendem a constituir estruturas para realizar venda dos seus produtos, sendo cooperativas ou associações.

Dessa forma, muitos grupos interessados em constituir uma cooperativa procuram o Sistema OCB/ES para tirar dúvidas ou já com uma ideia pronta. Nem sempre eles tem a percepção da responsabilidade que é constituir uma estrutura empresarial, dos vários custos que a mesma gera, entre outros aspectos.

Mas quais são as implicações disso? Será que é interessante criar várias estruturas locais espalhadas por todo estado somente para atender aos programas institucionais? Muitas vezes eles não estão preocupados em analisar a viabilidade deste negócio, somente querem que a política pública chegue ao grupo de agricultores do município.
Sabemos que os programas tem em sua essência esse papel de fortalecer e facilitar a comercialização dos produtos destes pequenos agricultores e graças a resolução nº 4, de 2 de abril de 2015 do FNDE, existe uma forma de selecionar quais grupos irão realizar o fornecimento. Os critérios de seleção são os grupos formais em detrimento dos grupos informais, grupo locais em relação aos de fora do município, conforme resolução já citada. Dessa forma, esses produtores enxergam que a constituição de uma cooperativa local é a única solução para escoamento de sua produção nestes programas públicos.

Mas será que a constituição de uma cooperativa em cada município seria a única saída? Podemos afirmar que esta estrutura irá suportar todos os custos atendendo apenas aos programas em âmbito municipal?

Uma cooperativa é a união de pessoas para satisfazer suas necessidades econômicas, sociais e culturais, através da constituição de uma empresa de propriedade coletiva, sendo utilizada como um meio para que seus cooperados comercializem seus produtos/serviços. Considerando a cooperativa uma estrutura intermediária nesse processo, ela deve ser sustentável a ponto de conseguir se manter para prestar serviços da melhor forma possível aos seus cooperados. Contudo, seus cooperados devem custear suas atividades.

Entre estes gastos podemos citar: Pagamento de honorários de um escritório de contabilidade (inclusive com um profissional que já tenha experiências anteriores no setor). Gastos mensais com água, energia, telefone, luz, internet, material de expediente, de limpeza, entre outros. Investimentos em veículos, equipamentos, marca e outros, dependendo da atividade. Pagamentos de impostos e taxas, como alvará de funcionamento, licenças, IPTU, IPVA, ISS, ICMS, PIS, analisando cada atividade. Refletir se os conselhos de administração e fiscal terão pró-labore e/ou cédula de presença, gastos com reuniões, combustível, enfim diversos outros gastos que a cooperativa deve manter para que a atividade do cooperado seja viabilizada.

Existem 28 Cooperativas do Ramo Agropecuário no Estado do Espírito Santo registradas no Sistema OCB/ES, sendo que dessas 22 possuem Declaração de Aptidão ao Pronaf – DAP – Jurídica, o que dá o direito de acessar os programas institucionais de aquisição de alimentos, PNAE, PAA e outros. Além disso, elas têm a possibilidade de acessar crédito pelo Pronaf e outros programas públicos de governo, estados e municípios voltados para a agricultura familiar, de acordo com a Lei 11.326, de 2006, conhecida como Lei da Agricultura Familiar que estabelece as diretrizes para a formulação da Política Nacional da Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares Rurais.

Será que já não temos estruturas suficientes para atender todo o Estado em relação aos programas?

O Sistema OCB/ES realiza um acompanhamento junto com parceiros institucionais, no intuito de garantir cumprimento e melhoraria de toda cadeia de comercialização das cooperativas em relação aos programas públicos governamentais voltados às entidades da Agricultura Familiar do Estado e em âmbito nacional.

Neste sentido, são realizadas ações para garantir o cumprimento da Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009, que determina que, no mínimo 30% do valor repassado aos estados, municípios e Distrito Federal pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) devem ser utilizados obrigatoriamente na compra de gêneros alimentícios provenientes da agricultura familiar.

Conforme o § 1º do Art. 20 da Resolução CD/FNDE nº 26/2013 (atualizada pela Resolução CD/FNDE nº 04 de 02 de abril de 2015), a compra da agricultura familiar para a alimentação escolar pode ser feita mediante prévia Chamada Pública, com dispensa do processo licitatório. Consideramos que a chamada pública é a ferramenta mais adequada de compra, visto que apresenta maior possibilidade de atender às especificidades necessárias à aquisição da agricultura familiar, contribuindo para o cumprimento das diretrizes do PNAE, no que tange à priorização de produtos produzidos em âmbito local por agricultores locais com Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP – Física), de forma a fortalecer os hábitos alimentares, a cultura, a economia e o cooperativismo, além de colaborar para a inclusão produtiva do agricultor familiar, auxiliar na sua organização e gerar emprego e renda na região.

Além do PNAE, temos o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) na modalidade Compra Institucional. O PAA foi criado pelo artigo 19 da Lei nº 10.696, de 02/07/2003, e tem como finalidade fomentar o acesso à alimentação, em quantidade, qualidade e regularidade necessárias às populações em situação de insegurança alimentar e nutricional, bem como, a inclusão econômica e social, com fomento à produção sustentável, comercialização e ao consumo, por meio do fortalecimento da agricultura familiar.

O PPA – Compra Institucional, criado pelo Decreto nº 7.775/2012 trata-se de uma modalidade que permite que órgãos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios comprem alimentos da agricultura familiar por meio de chamadas públicas, com seus próprios recursos financeiros, com dispensa de procedimento licitatório. Podendo ser abastecidos: hospitais, quartéis, presídios, restaurantes universitários, refeitórios de creches e escolas filantrópicas, entre outros.

Também realizamos ações para garantir o cumprimento Decreto nº 8.473, de 22 de junho de 2015, que estabelece, no âmbito da Administração Pública Federal, o percentual mínimo (pelo menos 30%) destinado à aquisição de gêneros alimentícios de agricultores familiares e suas organizações, empreendedores familiares rurais e demais beneficiários da Lei nº 11.326, de 24 de julho de 2006.

Existe também uma articulação para criação de uma legislação que obriga, dos recursos para alimentação gastos pelo Estado, também se adquira 30% da Agricultura Familiar. Porém o que vemos é que nem sempre o poder público realiza as aquisições conforme a legislação. Para elucidar esta afirmação e pensarmos sobre viabilidade, apresentamos dados em relação ao PNAE da Secretaria de Educação do Estado do Espírito Santo – SEDU, principal programa de comercialização institucional do Estado já que, atualmente é o maior em relação a quantidade de recursos financeiros disponibilizados do Estado para o programa citado.

Fonte: Site FNDE – https://www.fnde.gov.br/programas/pnae/pnae-consultas/pnae-dados-da-agricultura-familiar

Conforme gráfico acima, podemos perceber que os recursos são instáveis e estão cada vez menores. Isso também acontece nos municípios e com outros recursos. Dessa forma, muito nos preocupa a viabilidade de se constituir essas pequenas cooperativas espalhadas pelo estado, sem a garantia de comercialização e com acesso ao mercado apenas pelos programas institucionais.

Trata-se de uma situação alarmante, já que os valores investidos pela SEDU na aquisição de gêneros alimentícios da agricultura familiar pelo PNAE de 2011 a 2018 tem oscilado muito, não dando a garantia necessária para uma boa organização da demanda e da produção. Nos anos de 2016 e 2017 o percentual de aquisições não atingiu nem os 30% da agricultura familiar, conforme site do FNDE. Se a cooperativa estiver dependente apenas deste mercado, como existe em nosso estado, esta pode ter dificuldades de manutenção dos negócios, nem mesmo terá um capital de giro necessário para tocar as atividades do dia-a-dia.

Entendemos assim que o caminho é profissionalização das cooperativas existentes para que estas possam ter uma quantidade maior de cooperados espalhados no Estado, com filiais ou estruturas para atender, porém com apenas uma gestão centralizada, inclusive contratando uma diretoria profissionalizada, podendo atuar no mercado institucional e privado dentro e fora do Estado.

A formação de uma central, ou consórcio cooperativo dessas cooperativas pode ser uma solução de atuação em conjunto, acabando com a disputa entre essas cooperativas e a criação de novas pequenas estruturar com o objetivo apenas de trabalhar com o PNAE e PAA.

Para a cooperativas existentes há algumas opções de comercialização em conjunto, como trabalhar juntas em uma mesma logística, montar uma central para comercializar em conjunto uns novos produtos, promovendo assim redução dos gastos, porém sem perder sua identidade, tudo através da intercooperação. Enfim, são várias as opções e somente um plano de negócio pode dizer qual é melhor. A OCB/ES tem apresentado vários modelos de negócios existentes e proponho assessorar as cooperativas registradas para no trabalhar em conjunto dos Agricultores Familiares do Estado.

ARTIGO, por Creiciano Paiva, analista de Monitoramento do Sistema OCB/ES!

Já estão abertas as inscrições para o 12º Prêmio de Jornalismo Cooperativista

Atenção você, profissional que atua nos meios de Comunicação do ES: estão abertas as inscrições para a 12ª edição do Prêmio de Jornalismo Cooperativista Capixaba, a mais tradicional premiação voltada aos profissionais de comunicação de todo o estado.

Por mais um ano consecutivo as categorias são: Cinegrafia, Fotografia, Impresso, Rádio, TV e Web; além do Voto Popular e Estudante. Somente poderão concorrer ao Prêmio reportagens inéditas, veiculadas pela imprensa capixaba no período de 12 de novembro de 2017 a 21 de outubro de 2018, sendo que, assim como aconteceu nos últimos dois anos, não haverá prorrogação das inscrições.

As inscrições deverão ser feitas até o dia 21 de outubro de 2018 através do formulário de inscrições no site www.premiodejornalismo.coop.br ou pessoalmente, via CORREIOS, com o formulário preenchido e os trabalhos jornalísticos.

A 12ª edição do PJC está ainda mais atrativa, confira:

1º Lugar: Troféu e prêmio no valor R$ 7.200,00 (sete mil e duzentos reais);

2º Lugar: Troféu e prêmio de R$ 5.000,00 (cinco mil reais);

3º Lugar: Troféu e prêmio de R$ 3.350,00 (três mil e trezentos e cinquenta reais);

Voto Popular: Troféu e prêmio de R$7.200,00 (sete mil e duzentos reais);

Estudante:  Troféu e prêmio de 3.350,00 (três mil e trezentos e cinquenta reais).

Lembrando que o Voto Popular estará disponível para votação no site dos dias no período de 29 de outubro a 4 de novembro. E a festa de premiação foi antecipada para o mês de novembro, dia 9, no Ilha Shows.

COORDENAÇÃO

Desde sua criação, o Prêmio de Jornalismo Cooperativista é coordenado pelo jornalista Professor Dr. José Antônio Martinuzzo, que colabora desde a formatação das edições e participa de todo o processo durante o ano até o fechamento, na festa de premiação. Martinuzzo é também o responsável pela escolha do júri técnico, sempre composto por profissionais de grande prestígio na área jornalística.

José Antônio Martinuzzo, jornalista e professor adjunto do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal do Espírito Santo, é mestre e doutor em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense. Especialista em Comunicação, Novas Tecnologias e Gestão da Informação, tem 20 anos de experiência em Comunicação Organizacional e Assessoria de Imprensa, nos setores público, privado e não governamental. Sua trajetória inclui atuações como ghostwriter, consultor de imagem e de planejamento estratégico, gestor de comunicação institucional, escritor, autor e editor de custom publishing e assessor de imprensa, entre outros.

REALIZAÇÃO E PATROCÍNIO

REALIZAÇÃO: Sistema OCB/ES

CO-REALIZAÇÃO: Bandes

PATROCINADORES: Coocafé, Cecoop/ES, Coopeavi, Inocoopes, Selita, Sicoob ES, Unimed Federação e Veneza.

Identificação Geográfica do Conilon Capixaba abre portas para o mercado

Que levante a mão o produtor de Conilon de qualidade capixaba que nunca ouviu piada a respeito de sua produção. É comum identificar produtores de arábica e representantes do setor cafeeiro do Brasil desinformados quando o assunto é a produção da variedade mais produzida no ES, o conilon.

O café nada mais é que uma variedade produzida em altitudes diferentes e com manejos específicos, capaz de resultar em um produto de sabor incrível, aroma maravilhoso e que vem ganhando um mercado cada vez mais fiel de consumidores que buscam o verdadeiro prazer em degustar uma xícara de café.

E para firmar a importância que o conilon de qualidade do ES tem para o mercado de cafés especiais no mundo, está sendo lançada a Identificação Geográfica (IG) do conilon capixaba. A IG em termos técnicos é a identificação de um produto ou serviço como originário de um local, região ou país, quando determinada reputação, característica e/ou qualidade possam lhe ser vinculadas essencialmente a sua origem geográfica, sendo passíveis de proteção legal contra uso de terceiros, em termos de Propriedade Industrial.

O Comitê Técnico da IG do Conilon Capixaba é formado pelo Sebrae/ES, OCB/ES, Incaper, Cetcaf, Instituto Inovates, Senar, Cooabriel, Coopeavi, Cafesul e Coopbac. Para o vice-presidente da Cooabriel, Sr. Luiz Carlos Bastianello, a IG é uma vontade antiga de ter um produto reconhecido mundialmente. “E agora com essa concretização, acreditamos que irá agregar muito porque abre oportunidades de colocarmos nosso produto lá fora e ajuda no controle da qualidade. Muitas portas se abrirão com a Identificação”, disse ele.

Cristiane de Oliveira Veronese, coordenadora do Programa de Assistência Técnica e Gerencial do SENAR, afirma que esse é um passo muito importante para os produtores do ES, porque quando se fala em indicação de procedência, já estão pensando no mercado e na valorização desse produto. “Nós sempre discutimos que as pessoas não conhecem o conilon, ainda mais quando falamos do Conilon de qualidade, isso é falta de conhecimento e por isso a IG é fundamental”, conta.

A analista de Projetos de Cafés Especiais do Sebrae ES, Carla Fernanda Cardoso, conta que o próximo passo do Comitê, é definir e validar o regulamento de uso da IG. “E aquele produtor que quiser fazer parte do uso dessa indicação, tem que seguir um regulamento, que será definido por este comitê que esteve reunido aqui hoje”, disse ela.

Para o Sr. João Elvídeo Galimberti, analista de Mercado de Café da Coopeavi, esse trabalho é muito bem-vindo e já era imaginado há muito tempo, visto que existem outros produtos com essa identificação no estado. “É interessante pois temos condição de caracterizar e isso gera valor à produção para as Cooperativas e para os produtores. É um trabalho que tem tudo para dar certo”, pontua.

A Cafesul por exemplo, já possui uma certificação e com a IG terão mais uma forma de agregar valor ao produto e levar mais informações para o consumidor final. O presidente da Cooperativa, Sr. Renato Theodoro, quer mostrar que a origem desse café Conilon de qualidade é o ES. “Essa conquista ajuda na nossa reivindicação junto ao Governo no que diz respeito a produção, o Conilon ainda é considerado o ‘patinho feio’ dos cafés e estamos desmistificando isso, mostrando que é possível produzir essa variedade com muita qualidade. O Brasil é o maior produtor de café do mundo e dentre as variedades que produzimos existe o Conilon”, conclui. 

O também representante de uma das Cooperativas participantes do Comitê, Sr. Erasmo Negris, presidente da Coopbac define o cooperativismo como o representante de grande parte dos produtores capixabas e o reconhecimento desse café, da sua pujança e da força na economia é muito importante. “É um grande prazer estar participando dessa indicação geográfica”, finalizou.

Unimed Sul Capixaba lança pedra fundamental de novo hospital em Cachoeiro de Itapemirim

Com obras iniciadas, Hospital Unimed marcará uma nova etapa da saúde suplementar no Sul do Estado, proporcionando o aumento de leitos na região  

A Unimed Sul Capixaba realizou nesta sexta-feira, 6 de julho, o lançamento da pedra fundamental do novo Hospital Unimed em Cachoeiro de Itapemirim. O evento reuniu autoridades, diretoria e cooperados da Unimed Sul, investidores, empresários e jornalistas. A cerimônia ocorreu às 10h, após um café da manhã, no próprio terreno onde ficará a nova unidade de saúde, no bairro União, em Cachoeiro de Itapemirim.

Estiveram presentes entre as autoridades o governador do Estado, Paulo Hartung; o prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Vitor Coelho; e o presidente da Federação das Unimeds e da Central Nacional Unimed, Dr. Alexandre Ruschi. Durante o evento, o presidente da Unimed Sul Capixaba, Dr. Leandro Baptista Pinto, apresentou o projeto executivo do novo hospital, assim como os principais impactos e benefícios do empreendimento para a região Sul do Espírito Santo. 

A construção do novo Hospital Unimed Sul, iniciada na segunda-feira, 2 de julho, acontece de forma modular e viabilizada por meio de um Fundo de Investimento Imobiliário. A nova unidade atenderá a procedimentos de média e alta complexidades, oferecendo, em sua primeira fase, 122 novos leitos e dez salas cirúrgicas. 

O investimento total supera R$ 72 milhões, somados os valores do terreno e o da construção da unidade. “O lançamento da pedra fundamental marca este importante momento para a cooperativa. O projeto do novo hospital foi desenvolvido para o tamanho atual e futuro da Unimed Sul, a fim de atender ao crescimento populacional e ao aumento natural da demanda por leitos na região Sul do Espírito Santo”, enfatizou o presidente da Unimed Sul Capixaba, Dr. Leandro Baptista.

O prefeito Victor Coelho destacou a grandiosidade do empreendimento e parabenizou a cooperativa pelos investimentos realizados. “Nós parabenizamos a Unimed Sul pela coragem, pela lisura e por tudo o que tem feito pela nossa cidade, investindo e acreditando que o município tem grandes possibilidades de crescimento”, afirmou. 

Já o presidente da Federação das Unimeds e da Central Nacional Unimed, Dr. Alexandre Ruschi, elogiou a forma como o projeto do novo Hospital Unimed foi conduzido. “Isso aqui é uma mostra do quanto a sociedade acredita em investimentos estruturados. Traz para o sul do Espírito Santo, por meio da iniciativa privada, um equipamento de saúde que a região precisava. Estar aqui hoje é uma alegria imensa. É uma homenagem que as Unimeds do Espírito Santo e do Brasil, que eu represento, fazem à Unimed Sul Capixaba e a todo empreendedorismo desse grupo de colaboradores, cooperados e dirigentes”, enfatizou.

Último a se pronunciar, o governador Paulo Hartung fez questão de evidenciar a retomada do dinamismo e do desenvolvimento econômico na região Sul do Estado e exaltou a proatividade da Unimed Sul Capixaba, que elegeu um Fundo de Investimento Imobiliário para viabilizar a construção do novo hospital.  

“A criação do fundo e a montagem dessa engenharia financeira são de bater palmas.  Isso é o que nós precisamos fazer. Temos que sair da zona de conforto. Precisamos fazer o que está sendo feito aqui: motivar a veia empreendedora desse País. O papel do governo é facilitar a vida de quem quer trabalhar e empreender. Vocês ajudam a criar um outro momento da economia do Estado e do sul do Espirito Santo. Quero valorizar aqui o cooperativismo. É bonito ver o trabalho de vocês”, concluiu. 

Novo hospital traz impactos positivos para a região

Os impactos positivos trazidos pelo novo Hospital Unimed Sul já podem ser observados. De acordo com a construtora responsável pelo trabalho, Matec Engenharia, durante o período de construção serão gerados cerca de 350 empregos diretos e 2.800 indiretos, proporcionando ainda a movimentação da cadeia de negócios local, como indústria, comércio e serviços.

“São negócios que vão desde o pequeno fornecedor de refeições, transportes, bens de consumo, até a indústria e o comércio de grande porte, com produtos básicos e de tecnologia, gerando um ciclo virtuoso na atividade econômica da região”, afirmou o diretor de Desenvolvimento de Negócios da Matec Engenharia, Pérsio Villa.

Depois de pronto, o Hospital Unimed Sul também proporcionará novos postos de trabalho, especialmente para profissionais da área de Saúde. Segundo o gerente de Recursos Próprios da Unimed Sul Capixaba, Roney Falqueto, a expectativa é de que 300 novas vagas de empregos, nas mais diversas áreas, sejam criadas com o funcionamento do novo hospital. 

A previsão é de que a primeira fase da unidade seja entregue dois anos. O projeto executivo do empreendimento foi premiado no XIII Grande Prêmio de Arquitetura Corporativa, maior premiação de arquitetura da América Latina. 

Para o Sistema OCB/ES

De acordo com o superintendente do Sistema OCB/ES, Sr. Carlos André Santos de Oliveira, esse novo Hospital traz possibilidades de maior número e melhor qualidade dos atendimentos, um investimento vultoso de grande importância para a população de Cachoeiro e do Sul do ES. “Quero primeiramente parabenizar o presidente Dr. Leandro, o ex- Presidente Dr. Pedro, os diretores, os conselheiros, cooperados, colaboradores e parceiros da Unimed Sul Capixaba. É um sonho que está se tornando realidade, através da capacidade empreendedora de seus idealizadores em planejar e inovar, com um modelo de engenharia financeira moderno, seguro, inovador e ousado. Parabéns e obrigado, aos parceiros Unimed Federação ES, Seguros Unimed, CNU/Unimed, Sicoob ES e BANDES”, concluiu. 

Líderes Cooperativistas concorrem ao Prêmio Líder Empresarial. Vote e coloque o Cooperativismo no pódio!

Estão no ar desde o dia 14/06, as votações para definir os vencedores da 18ª edição do Prêmio Líder Empresarial, promovido pela TV Vitória. A premiação tem como objetivo homenagear os nomes que se destacaram no cenário de negócios e empreendedorismo do Espírito Santo, envolvendo profissionais, formadores de opinião e a sociedade em geral em um projeto de grande prestígio e seriedade.

O mecanismo de interatividade faz com que as pessoas registrem seus votos em todas as 38 categorias e uma empresa independente fará auditoria e validará os critérios, assim como acompanhará todo o processo de apuração dos votos, que acontecerá eletronicamente ao final do período de votação, que terminará no dia 13/07, às 19h.

Assim como em anos anteriores, alguns líderes Cooperativistas estão concorrendo à Premiação e contam com seu voto. São eles:

– Arno Potratz – Coopeavi: Líder em Nutrição Animal;
– Bento Venturim – Sicoob: Líder em instituição financeira
– João Marcos Machado – Selita: Líder em indústria de laticínios;
– José Carnieli – Veneza: Líder em indústria de laticínios;
– Márcio Almeida – Unimed Vitória: Líder em planos de saúde.

Clique aqui e vote!