Lições do Vale do Silício – DICAS IMPERDÍVEIS.

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Contribuição do diretor da Qualitymark Editora, Saidul Mahomed para o blog Gestão & Resultados. Palavras de Mahomed: Recebi esse relato de um amigo do BB (Alexandre Alves) que passou uma temporada no Vale do Silício… achei sensacional!!!

Contextualizando: As origens empreendedoras do Vale do Silício são muito mais antigas do que a maioria imagina. Tudo começou em 1909, quando a Marinha americana instalou um centro de pesquisas tecnológicas em São Francisco.

A verdade é que este vale é um complexo de cidades que incluem Palo Alto, San Jose, Sunnyvale, Los Gatos e várias outras.  Fonte: Pluga.co

No início da década de 1950, a região de São Francisco ainda não era o polo tecnológico de hoje. Tudo começou com oito empreendedores, e um estudo da Endeavor mostra como foi.

Imagine o Vale do Silício totalmente diferente do que é hoje: sem startups de tecnologia, sem investidores de Venture Capital, pouquíssimos estrangeiros e quase nenhum pesquisador na Universidade de Stanford. Em 1955 era assim, quando William Shockley, Prêmio Nobel de Física e pesquisador na área de semicondutores (chips), resolveu voltar para o interior da região de São Francisco, onde havia passado a infância, e fundar sua empresa. Para recrutar talentos, aproveitou sua fama internacional e recrutou oito jovens pesquisadores da área para trabalhar com ele, vindos de Nova Iorque e Boston, os principais centros de tecnologia da época.

A empresa de Shockley, no final das contas, acabou falindo pouco depois, e os oito jovens pesquisadores ficaram desempregados. Ao invés de voltarem para casa e trabalharem em grandes empresas, conheceram um investidor de Nova Iorque e fundaram uma nova empresa, no mesmo setor, a Fairchild Semiconductor. Pouco tempo depois, com contatos desse investidor, fizeram as primeiras vendas para a gigante IBM e para o programa militar do Governo dos Estados Unidos. No final do terceiro ano, a Fairchild já faturava mais US$ 20 milhões, se tornando uma das maiores empresas da indústria. Em 1966, nove anos depois da fundação, faturavam US$ 90 milhões e empregavam 4.000 pessoas.

O legado da Fairchild é contado em um estudo (disponível em inglês) lançado recentemente pela Endeavor Global, e mostra a importância de seus oito empreendedores na criação do Vale do Silício. Inspirados pelo crescimento da Fairchild, novos negócios foram surgindo dentro da própria empresa (spin-offs), muitos deles apoiados pelos fundadores da empresa, que davam conselhos e investiam esses novos empreendedores. Hoje, 70% das empresas do Vale do Silício com capital aberto na Bolsa de Valores dos Estados Unidos têm seu passado ligado à Fairchild, faturam mais de US$ 1,8 trilhões e empregam mais de 800 mil pessoas.

Além de toda a história da Fairchild, o estudo mostra como os empreendedores ajudaram a transformar o deserto da região de São Francisco no polo tecnológico mais famoso do mundo, e também traz ideias sobre como esse modelo poderia ser replicado. Quando grandes empreendedores ajudam a fundar outras empresas, aumentam as oportunidades para novas gerações de empreendedores surgirem, assim como novos centros globais, como aconteceu no Vale do Silício. Fonte: Endeavor

Vamos ao texto e reflexões sugeridas pelo amigo Mahomed (Alexandre Alves)

1 – Dress code doesn’t mean a shit
Enquanto as pessoas então no mundo lutando para se encaixar (to fit), no Vale as pessoas estão lutando para serem autênticas. Você pode e deve se vestir como gostar, o que importa é ser quem você é e o que você entrega, não a maneira que se veste.

2- LinkedIn is the real deal
Esqueça seu currículo, ninguém vai pedir por isso, possivelmente nem mesmo seu cartão de visitas (que obrigatoriamente deve conter seu LinkedIn). Se alguém se interessar por você, irá imediatamente pedir seu
LinkedIn, com a simples frase: Let’s connect!
Se você não tem LinkedIn, faça! Se tem, se aprofunde nele, é uma excelente ferramenta profissional, e existem cursos on-lines que te auxiliam a trabalhar essa ferramenta a seu favor.

3 – Five minutes? You’ve got it!
Você sempre consegue uma primeira reunião com quem quer que seja. O grande desafio é conseguir a segunda.

Eles nunca sabem quem será o próximo Mark Zuckerberg ou Elon Musk, e pode ser você. Assim eles não correrão o risco de perder essa oportunidade (termo conhecido como FOMO -Fear Of Missing Out).
Sim, talvez te deem apenas 3 minutos, por isso esteja sempre muito bem preparado, o desafio é em três minutos garantir uma segunda reunião.

E aqui a pergunta: quantas vezes você deixou de dar atenção a alguém, por preconceito, achando que aquela pessoa não te acrescentaria em nada. Será que passou algum Mark por você? Eu não ao vou arriscar perder uma chance dessa, prefiro perder 3 minutos.

4 – Be On time.
O seu tempo não é, em nenhuma circunstância, mais importante que o do outro, independente de quem você seja. Se você se atrasar 10 minutos para uma reunião que teria a duração de 30 minutos… saiba, agora você tem 20 minutos.

5 – Time is Money.
Apresente sua ideia em 3 minutos, não gaste nem seu tempo nem o do cliente. Se você não conseguir passar sua ideia em 3 minutos é porque ou ela não é boa, ou você não tem o domínio sobre ela… uma vez com a atenção e interesse dos outros, você se aprofunda e apresenta mais detalhes. Muitas vezes você tem apenas 30 segundos, esteja preparado.
Isso para mim, que participo dessa reuniões no BB, que criamos projetos de 70 slides com a possibilidade de jogar fora todo o trabalho, faz total sentido.

6 – You don’t know nothing about your own Project.
Normalmente quando temos um projeto gastamos muito tempo planejando ele inteiro, de cabo a rabo, tentando criar o melhor projeto, prevendo o que o cliente quer. Estamos errados! Do seu projeto faça sempre o Mínimo Produto Viável (MVP), que basicamente é o que o nome diz. Faça o mínimo do projeto que seja viável para aplicar e teste com as pessoas, deixando elas guiarem seu projeto, é o cliente/usuário que vai te dizer o que gosta, é testando que você vai encontrar o caminho certo. Então teste e faça esse movimento várias vezes até finalizar seu projeto. Não o faça para o cliente, faça com o cliente.

7 – Update or Die!
O seu business vai ser ultrapassado, se atualize e se reinvente urgentemente!
Um estudo diz que 65% das crianças que estão atualmente cursando o primário, irão exercer profissões que ainda não existem. Preciso falar algo mais?

8 – Focus at the client’s pain, not yours.
Empresas hoje estão focadas nos seus problemas e não no problema do cliente.
Empresas focadas nas dores dos clientes são: Netflix, Uber e Airbnb.

9 – Brasil is awesome!
A Apex que pertence ao sistema S (Sebrae, Senac, Sesi e Sesc) tem presença forte no vale, auxiliando empreendedores brasileiros a vencerem lá. Eles arcam com 80% dos custos da empresa que passar em seu processo para ter seu escritório no vale. Eles oferecem o Rocket Space, mesmo local onde começou o Uber.

10 – Have you Failed? Congratulations!
Parabéns por ter fracassado? É isso mesmo. No Vale eles consideram fracassar apenas um degrau para o sucesso!

E se você pensar bem, o fracasso não é necessariamente o oposto do sucesso. Para o Vale do Silício, o oposto do sucesso é não fazer nada. No vale existe um grande investidor que só analisa a sua startup se você já tiver fracassado ao menos uma vez. Caso não tenha, ele não perde o tempo, pois acredita q você ainda não está próximo do sucesso.

11 – Let´s make a plan for the next 10 years? Hum, don’t!
Ninguém tem ideia do que vai acontecer nos próximos dez anos. A prova disso é que a dez anos um tal de Steve tinha acabado de anunciar um novo aparelho chamado Iphone… Acho que algumas “poucas” coisas mudaram nos últimos dez anos. Não é ruim se planejar, mas infelizmente ou felizmente, se tornou impossível fazer longos planos. Foque em se atualizar, e antecipar o que vai acontecer agora, nos próximos dias ou meses.

12 – You are so diferente than me… I like it!
Forme times com pessoas diferentes de você. É muito mais confortável se relacionar, e por consequência, trabalhar com pessoas que pensam ou são iguais a você. Mas é burrice fazer isso. Você já tem você no time, procure pessoas diferentes, trabalhe a diversidade, ideias diferentes e mais confrontos positivos acontecerão, gerando muito mais resultado.

Mais de 40% das pessoas que trabalham no Vale são estrangeiros, vindos de todas as partes do mundo. E esse é um dos fortes motivos que fizeram desse lugar o pólo da inovação mundial.

13 – Why? Tell me Why???
O “reason why” e o “meaning” do seu produto, empresa ou projeto são indispensáveis. A grana será consequência disso. O que importa é o porquê você está criando isso, o que você vai ajudar ou transformar no mundo, que dor ou problema você vai sanar com isso. Parece algo óbvio, mais não é. Faça o exercício, pare um minutinho e se pergunte: porque eu faço o que eu faço?
Se for grana, mude; se não for, defina bem o que é para você não perder o trilho. (observe que muitas startups começam, e às vezes passam anos, sem ter ideia de como monetizar, ou seja , como transformar o seu serviço em grana. E mesmo assim atingem valores incríveis de marcado.

14 – What is the next step?
Eles se perguntam isso obcecadamente no Vale. Enquanto o mundo segue o que eles criaram, lá vão eles já se perguntando isso de novo, qual é o próximo passo do mundo? Isso ajuda bastante você estar na frente do resto.

15 – I hate Ferrari.
Ferrari é brega!
São Francisco é uma das cidades com o maior poder aquisitivo do mundo e mesmo assim é muito difícil você ver um carro como Ferrari ou Lamborghini, pelo que entendi eles realmente acham brega você ter um carro que causa poluição no ar, poluição sonora. Carros híbridos em geral e Tesla são sucesso! Completamente diferentes de LA cidade vizinha. No Vale, ao que parece, as pessoas estão preocupadas com o que realmente importa.

Mas eu, por exemplo, teria uma Ferrari. Pode me chamar de brega, I don´t care.

16 – I will give the Money, but you are the Boss.
O investidor não colocará dinheiro para dominar a empresa do empreendedor, ele sabe que ele só perde com isso. É muito mais rentável deixar o empreendedor voar e ter tesão na sua empresa, claro que contará com a mentoria do investidor, mas não com o pensamento mesquinho e inseguro, que é comum da maioria dos investidores pelo mundo, de querer dominar o business que está investindo, e ter a última palavra. Todo esse respeito e dinâmica faz com que o Vale cresça muito mais rápido que outros lugares.

17 – Smart money is better than Money.
O smart money nada mais é do que um investidor que irá agregar mais do que apenas dinheiro. Agregará conhecimento, contatos, possibilidades. Hoje o dinheiro é abundante no Vale, e do mesmo jeito que ocorre uma corrida entre as startups para o sucesso, ocorre também a corrida entre os investidores (VCs, ventures capital, capital de risco) que muitas vezes brigam por uma startup, e além de mostrar o dinheiro, tem q mostrar como irão colaborar com o projeto. É muito comum startups optarem por um valor menor de investimento, em busca de um investidor que agregará mais para o projeto.

18 – Run Universities, Run!!!
A inovação vem muito rápido e cresce em escala, e as tradicionais universidades não estão conseguindo acompanhar. O tempo para formar um curso e os professores e colocar na grade para oferecer aos alunos, com a aprovação de instituições como o MEC, realmente impossibilitam acompanhar a velocidade da evolução.
Um exemplo disso é o bitcoin, e o blockchain, bolhas ou não, algo que valorizou demais e está assustando os bancos pelo mundo. E a maioria das faculdades não conseguem formar ou oferecer um curso sobre isso. Bons exemplos de universidades que estão mudando a maneira de ensinar para acompanhar e até mesmo puxar essa evolução, são a Singularity University e a Draper University of Heroes. Pesquisem, vale a pena.

19- Hire Fast, Fire Fast
Montar a equipe é extremamente importante, e vai resultar no sucesso ou no fracasso do seu projeto, afinal, não fazemos nada sozinhos.
Contrate e demita rápido. No Vale dizem que a pessoa ou é um Fuck yes, ou um fuck no!

20 – GET THE SHIT DONE
Todos os mercados criam suas nomenclaturas, não sei se para parecem espertos e exclusivos, ou simplesmente para ser cool, mas no Vale também acontece isso.
Siglas e nomenclaturas como MVP, bootstraps, são comuns aqui, eles até têm um lista, um dicionário que elenca a maioria delas… mas a que mais gostei foi é GST, simplesmente GET THE SHIT DONE!
Tradução niteroiense: FAÇA A PORRA ACONTECER! É powerful.
Vou usar muito.

21 – Share you knowledge
Se você tiver que esconder o que sabe para vencer, é bem provável que você não tenha o que é preciso para atingir o sucesso. Corra, voe, work hard e esteja sempre a frente.

22 – Tubarão anda com tubarão e sardinha anda com sardinha
Sua mãe já dizia e eles dizem também. Busque e ande com boas companhias, pessoas focadas, trabalhadoras, com energia,  com conhecimento, que te inspire, que troque com você e faca você crescer, sejam colegas, amigos, família.

Um comentário em “Lições do Vale do Silício – DICAS IMPERDÍVEIS.”

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