Maio 2021
20
Luan Sperandio
DATA BUSINESS

porLuan Sperandio

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Luan Sperandio
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porLuan Sperandio

Linhas Banestes

Na linha de Microcrédito Emergencial Covid-19, o banco liberou cerca de R$ 29,8 milhões em 6.467 contratos com empreendedores capixabas dos mais diversos segmentos, em comparação aos R$ 29,4 milhões em 6.366 contratos informados em nosso último levantamento. Para que tal medida tivesse viabilidade, ela conta com a garantia do Fundo de Aval Bandes, que concede garantia total ou parcial aos empréstimos levantados por micro e pequenas empresas. O objetivo é auxiliar MEIs, autônomos, cooperativas e na agricultura familiar.

Esses recursos saem do caixa do Tesouro Estadual e subsidiam as linhas de financiamentos criadas pelos bancos públicos. O Banestes também opera outras linhas de crédito de emergência desde março do ano passado, na primeira onda de pandemia no estado, e que até o momento atual, foram liberados aproximadamente R$ 585,8 milhões ao todo. Esses dados correspondem com o período de entre 1º de março de 2020 (01/03/2020) a 16 de maio de 2021 (16/05/2021).

Linhas Bandes

Além do Fundo de Aval, o Bandes opera também o Fundo de Proteção ao Emprego, que começou seu funcionamento no dia sete de abril.

No primeiro momento dessa atualização, segundo a área de comunicação do banco, as propostas feitas, que estavam em fase de análise e cadastro no último acompanhamento, agora correspondem a R$ 5 milhões de contratos com empresários de todo o ES. Segundo o relatório de acompanhamento do Fundo de Proteção ao Emprego, foram liberados somente R$ 3,3 milhões até a última segunda-feira (17).

Contudo, em entrevista agora pela manhã com o Secretário de Desenvolvimento Econômico Tyago Hoffmann, novos números foram apresentados. Até ontem, quarta-feira (19), foram aprovados R$ 10,1 milhões em 50 projetos. Ainda estão em análise cerca de R$ 132 milhões em 254 contratos. “O número de operações realizadas em alguns dias é superior ao que o banco faz, em média, ao longo de um ano. Trata-se do maior volume de operação da história do Bandes”, destacou.

O secretário afirmou ainda que a operação não depende apenas do banco, pois eventualmente pode faltar documentações ou mesmo ficar pendente a assinatura do contrato, que é o único procedimento físico da operação. “Muitos empresários são do interior, alguns estão em viagem e podem demorar alguns dias a mais para celebrar o contrato”, explica.

Assim, R$ 250 milhões foram aportados pelo Tesouro Estadual no Bandes para que a medida entrasse em operação. Em comparação, fundo similar do governo de São Paulo foi de R$ 100 milhões. A demanda total, segundo a última atualização que tivemos acesso, foi de R$ 218,23 milhões, a partir de 356 pedidos realizados.

A ideia da ação é fornecer capital de giro para empresas de todos os portes, facilitando acesso a empréstimos à taxa Selic com carência e prazo total de 12 e 60 meses, respectivamente. Hoffmann afirmou que a expectativa é que nos próximos 30 dias a maior parte dos valores solicitados e que preencheram os requisitos sejam liberados. Até o momento, foram feitos mais de 400 atendimentos a empresas interessadas.

Vale destacar que o Fundo ainda está recebendo solicitações, havendo mais informações disponíveis no site do Bandes.

A Coluna foi atualizada com a entrevista ao secretário e os dados atualizados às 10:42.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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