Mais uma alta nos juros: saiba o que fazer
A inflação já acumula alta de 9,68% nos últimos 12 meses, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Isso significa que os consumidores perderam, na média, praticamente 10% de seu poder de compra neste período.
Mas existem formas, não apenas de se proteger da alta do IPCA, como também se beneficiar dela. O caminho para isso são investimentos que extraem o melhor desse cenário de alta generalizada dos preços. É sobre eles que falaremos hoje.
A rentabilidade dos investimentos é nada mais nada menos do que a rentabilidade nominal daquele ativo, ou seja, não considera os impactos da inflação com a eventual perda do poder de compra.
Porém, muitas aplicações, após descontar a inflação, possuem rentabilidade real muito baixa ou mesmo negativa, como a poupança. A rentabilidade real consiste no valor que suas aplicações rendem após descontar a inflação. Esta parcela que representa o crescimento do seu patrimônio.
Isso significa que se os seus investimentos estão rendendo 10% e a inflação está em 9%, sua rentabilidade real foi de apenas 1%.
Desta forma, de nada adianta ter um rentabilidade nominal de 30% ao ano se a inflação estiver em 35%. Neste caso sua rentabilidade real será de -5% e você estará perdendo poder de compra, ou seja, seu dinheiro está se desvalorizando.
Sabendo de tudo isso, é a hora de você buscar investimentos que realmente conferem um retorno real para suas reservas financeiras. Existem aplicações com rendimento atrelado ao IPCA, como títulos do tesouro, debentures, entre outros.
Existem aplicações indexadas ao IPCA, ou seja, à inflação, que são capazes de garantir a rentabilidade real ao investidor. Dessa forma, mesmo que a inflação volte para patamares galopantes, ainda assim seu dinheiro estará seguro e terá seu poder de compra mantido por meio da correção do valor pelo IPCA.
Esse é o caso dos títulos públicos e privados indexados ao IPCA, o tesouro IPCA, que paga uma taxa fixa acima da inflação .
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória