Elder Marim: “Acreditar que é possível faz toda diferença”

Elder Marim é diretor-superintendente da Proteinorte, uma das maiores indústrias de alimentos de origem avícola do Espírito Santo. Fundada em 1976, conta com um moderno e eficiente parque industrial, com capacidade para abate de até 150 mil aves por dia, todas alimentadas com minerais orgânicos, que são 100% vegetais e saudáveis. A empresa é proprietária das marcas Xiken e Kifrango, duas das mais conhecidas e queridas entre os consumidores do Espírito Santo, oferecendo ao mercado um variado mix de produtos, capazes de atender aos mais exigentes paladares e de transformar cada refeição em um momento memorável.

“Um bom líder tem que ser capaz de inspirar, motivar e extrair o que há de melhor de cada profissional. Independentemente de seu cargo ou setor, é necessário ter bons desempenhos individuais, mas também entender que temos um time e precisamos de pessoas que entendam e pratiquem o conceito de que união faz a força.”

 

Você foi eleito líder no seu segmento de atuação por votação popular. A que atribui sua vitória? Por que as pessoas o elegeram líder?

Acredito que o resultado seja muito em função do que já fazemos na atividade avícola há mais de 45 anos no Espírito Santo. Temos hoje uma marca comercial bastante conhecida, que é a Kifrango, reconhecida inclusive com prêmios de lembrança de marca, o que ajuda muito na construção de uma imagem ativa de liderança, já que o trabalho de todos nós, gestores, é também o de transformar nossas empresas em marcas conhecidas e admiradas, não apenas pelo público interno e consumidores, mas também pelos outros atores que atuam no mercado.

 

Qual seu conceito de liderança?

Um bom líder tem que ser capaz de inspirar, motivar e extrair o que há de melhor de cada profissional. Independentemente de seu cargo ou setor, é necessário ter bons desempenhos individuais, mas também entender que temos um time e precisamos de pessoas que entendam e pratiquem o conceito de que união faz a força.

 

Por que é importante ter uma liderança positiva e como praticá-la?

Crer que é possível e acreditar em si mesmo é fundamental. Precisamos dar espaço para as pessoas trabalharem, contribuírem com suas ideias e, para isso, é preciso positividade. Sempre buscamos incentivar as equipes para que possam ser capazes de inovar e propor soluções para tornar o trabalho mais eficiente e prático. Quando os desafios surgem, é preciso acreditar que podemos achar soluções viáveis. Acreditar que é possível faz toda diferença.

 

Na sua avaliação, como é possível encontrar o equilíbrio e desenvolver uma liderança mais humana, capaz de engajar pessoas?

Esse é um dos grandes desafios que temos atualmente. Quanto maior e mais diversificada a equipe, maiores são os desafios. A mistura de gerações e pessoas com habilidades tão distintas faz com que a questão da comunicação seja ainda mais desafiadora. Manter a equipe sempre informada dos resultados, das metas, dos desafios do mercado e de onde a empresa espera que todos possam chegar é uma boa estratégia para engajar as pessoas e tornar a comunicação mais eficiente.

 

Quais comportamentos e habilidades precisam estar mais desenvolvidos no líder?

Empatia, boa comunicação, capacidade de se adaptar às mudanças constantes e desenvolvimento profissional perene.

 

Qual o papel do líder para a garantia da diversidade na companhia? 

A igualdade e o respeito precisam estar muito bem estabelecidas na cultura de uma empresa que deseja ser moderna, competitiva e inovadora.

 

A quais outras pautas e temas o líder precisa estar atento nos dias atuais?

O desafio está em saber avaliar e identificar quais temas podem afetar sua empresa ou sua equipe, de forma positiva ou negativa. Temos que conhecer nossos desafios enquanto líderes de pessoas e referência no mercado de atuação.

 

Quais foram seus maiores desafios e conquistas até hoje enquanto líder?

O maior desafio foi atuar em um segmento ainda inexplorado na região. Há 46 anos, quando começamos, a avicultura era inexistente no norte do estado. Não havia fornecedores, mão de obra especializada, muito menos pessoas que acreditassem que seria possível desenvolver a atividade na região com a qualidade e o tamanho que alcançamos.

 

Qual é, para você, o futuro da liderança? Que habilidades precisa ter o líder do futuro?

É sempre difícil falar de futuro, acho que hoje em dia os desafios já são enormes, mas um ponto chave que posso citar é o conhecimento em tecnologia. Nos últimos anos, temos visto mudanças em praticamente todas as áreas, acompanhar toda essa evolução e achar soluções para manter a sinergia entre as pessoas é um grande desafio. A pandemia nos forçou a mudar processos, nossa forma de fazer reuniões e treinamentos e muitas outras coisas. A tecnologia está aí para ajudar, mas ela também traz grandes desafios.

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