Fev 2020
24
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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Até 2048, mulheres devem ocupar 30% das vagas executivas e ligadas a finanças

Com o aumento do interesse pelo mercado financeiro, as salas de aula das principais universidades que oferecem cursos voltados para o tema em diversas esferas – graduação, pós-graduação, MBA, mestrado e doutorado – registram a presença de um número cada vez maior de alunas – mais de 30% são mulheres – em busca de novos conhecimentos e atualização.

Essa busca das mulheres pela qualificação também traz reflexos no mercado profissional. Uma pesquisa feita em 2016 em mais de 30 países pela Women in Financial Services, mostra que a parcela feminina em meio aos serviços financeiros cresceu 20% no ano de 2019. A organização estima que até 2048 as mulheres representem 30% das profissionais desses mesmos setores no mundo.

Para Marina Goulart, que trabalha há cinco anos no B2B do BTG Pactual, “o grande conceito que traduz essa nova configuração do mercado é a equidade. Não é questão de um sexo ser melhor que o outro, mas sim a possibilidade de os dois poderem se posicionar diante de uma tarefa ou cargo da mesma maneira”.

Lorena Mancini é responsável pela comunicação com os investidores da Equitas, gestora de fundos de investimentos premiada. Para ela, “o mercado financeiro sempre foi retratado como um ambiente de homens, mas cabe às mulheres romperem com isso e entenderem que elas também pertencem a esse ambiente”. Ela avalia que não no trabalho, a diferenciação é feita por entrega: “seja homem ou mulher você conquista seu espaço com bons resultados”.

Para Roberta Nahid, empresas precisam de times mais diversificados

Roberta Nahid diz que as empresas estão buscando times diversificados. Ela faz parte do BTG Pactual há seis anos. “Outro ponto é que as empresas, tanto startups quanto do mercado financeiro, adotam estruturas mais modernas que valorizam times mais diversificados, para reunir pessoas com características e habilidades mais plurais. No entanto, ainda acho que temos que nos provar um pouco mais no primeiro contato com uma nova equipe ou empresa”, avalia Nahid.

Já Gabriela Vicentini, da área de marketing e conteúdo do BTG, observa que “uma importante questão na inclusão das mulheres é a meritocracia: quando mulheres chegam em vagas tipicamente ocupadas por homens e conseguem entregar um trabalho melhor, elas conseguem se estabelecer. O que conta no mercado financeiro é o ‘hard working.'”

Lorena Mancini, da Equitas, acrescenta que uma das maiores dificuldades das mulheres do mercado financeiro é o período da maternidade. “Enquanto a mulher tira pelo menos seis meses para receber o filho, o par masculino segue avançando e a mulher corre o risco de ficar defasada. Isso se complica ainda mais quando as mulheres ocupam cargos considerados insubstituíveis”.

Sobre esse assunto, Vicentini acredita que estão ocorrendo avanços. “Empresas mais modernas já entenderam que a função de cuidar de um filho é uma tarefa dupla, e concedem tanto licenças maternidade quando licenças paternidade mais extensas, o que quebra esse estigma de que a mulher deve ser a única responsável pelo filho”, conclui.

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