Abr 2020
16
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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porRicardo Frizera

Retomada do setor de rochas depende de reativação dos Estados Unidos

Tales afirma que a gestão das empresas do setor está sendo conservadora e preocupada com o caixa. “Temos recebido pedidos de prorrogação de pagamento de clientes que trabalham conosco há anos. Em geral temos estoque e caixa, e estamos comprando apenas a reposição imediata. Agora, estamos segurando o caixa, pois não sabemos quando tudo vai se normalizar. A gestão está sendo a mais conservadora possível e cautelosa”, detalha.

O setor de rochas ornamentais depende do cenário interno, mas a maior fonte de receitas está ligada à exportação. Assim, os empresários do ramo trabalham com expectativas de retomada das atividades dos países para guiar suas ações.

“Estamos trabalhando com a expectativa de que, se os EUA se recuperarem daqui a 2 meses aproximadamente, é possível finalizar o ano de forma razoável, já que o mercado americano que representa cerca de 60% das exportações de rochas do Brasil. Hoje os Bancos centrais estão injetando recursos, antigamente não imaginávamos isso”, avalia. Ele diz não ter neste momento segurança na retomada do mercado americano.

Já no âmbito nacional, ele enxerga que “no Brasil, o governo é muito lento para adotar medidas tempestivas contra a crise. Em São Paulo, a situação está muito politizada nessa questão e isso pode atrasar a retomada. E dependemos no mercado nacional, de São Paulo principalmente, para melhorar os resultados do setor”.

Ao fim, o presidente do Sindirochas acredita que as maiores oportunidades do pós-crise serão no sentido criar uma união mais forte entre os produtores. “Temos que mudar a forma de trabalhar na crise, para sobreviver. Existe falta de união no setor. Vejo que o papel das entidades de classe do setor de rochas será estar mais próximas dos empresários para ajudá-los”.

Maior parte das empresas capixabas tem faturamento afetado pela crise, aponta estudo

Em pesquisa sobre os impactos da crise nos setores da economia capixaba, realizado pela Findes e pelo Fórum Capixaba de Petróleo e Gás, 62% das empresas alegaram que já houve quebra de contratos ou há perspectiva de futuros rompimentos. Apenas 12% das empresas constataram que seu faturamento não foi afetado. A maioria (61%) teve perdas de receita superior a 20%. No total, 88% das empresas afirmam que sofreram devido ao cenário de crise atual. Foram entrevistadas, entre 30 e 31 de março, 205 companhias capixabas da construção civil, serviços e indústria, engenharia e projetos, comércio e metalmecânica, que têm uma média de 45 funcionários.

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