Dez 2020
22
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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22
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

Obras marítimas do Porto da Imetame ainda aguardam autorização da SPU

Imetame é uma empresa capixaba do ramo de metal mecânica e montagem industrial fundada por Ettore Cavalieri em 1980. Em 2009, com a criação da Imetame Logística Porto, surgiu o sonho da Imetame construir um porto especializado para atender a indústria offshore.

Com a queda do petróleo que sucedeu e o surgimento da Lei dos Portos, porém, esse projeto sofreu uma mudança importante, contou Gilson Pereira, diretor-executivo da Imetame ao Programa Mundo Business.

“Com a queda do preço do petróleo e a Lei dos Portos, que permitiu portos privados operarem carga geral, mudamos o conceito do Porto. Deixou de ser um projeto de terminal especializado e se voltou para um terminal multipropósito, que pode atender carga geral, contêineres e granéis líquidos e sólidos.”

Um dos principais ganhos logísticos que o Porto da Imetame trará ao Espírito Santo e ao Brasil, segundo o diretor-executivo da companhia, será a possibilidade de receber super navios com calado (profundidade) de até 16 metros, algo ainda impraticável na costa brasileira. “Essa vocação portuária do Espírito Santo que está sendo explorada pelo Porto da Imetame deve ajudar toda a logística brasileira a se movimentar.”

Gilson Pereira ainda disse ao Programa que as obras terrestres já se iniciaram. De outro lado, a construção na área marítima, que engloba itens como quebra-mar, píer e dragagem ainda aguardam autorização da Secretaria de Patrimônio da União. Em outubro deste ano, a coluna Mundo Business noticiou que a expectativa de concessão do alvará era em novembro. Contudo, a Imetame ainda aguarda o documento e diz que pode sair a qualquer momento.

Dólar para baixo e bolsa para cima em 2021, apenas com reformas robustas

Quais os principais insights para investimentos em 2021? Para o economista-chefe da Apex Partners Arilton Teixeira, devemos enxergar dólar caindo e bolsa subindo, a depender de um importante fator: as reformas estruturais. “Não me refiro à reformas que pretendem criar novos impostos. Precisamos de reformas que cortem impostos e reduzam gastos do governo– em destaque, as PECs 186, 187, 188 e a reforma administrativa. Com elas, teremos maior capacidade de atrair capital estrangeiro e ver o dólar em queda.”

Arilton ainda explica que no momento, vemos a bolsa subir– chegou a beirar os 120 mil pontos– devido a uma melhora no cenário internacional nos últimos meses, e não porque fizemos o nosso dever de casa

Nesse sentido, o economista alerta que hoje vivemos um cenário de agravamento do chamado ‘risco fiscal’– o risco do governo não cumprir com suas despesas, que está diretamente conectado ao  atraso nas reformas. “Caso o risco fiscal fuja do controle, o governo perde credibilidade, o dólar sobe, a bolsa despenca e vemos a recessão voltar.”

Para Arilton, um caso emblemático da dificuldade de reformas que reduzam gastos é o caso da PEC Emergencial. “A principal proposta de ajuste nas contas públicas depois da expansão de despesas na pandemia, o relatório da PEC emergencial, previa economizar de  R$ 25 bilhões a R$ 30 bilhões no primeiro ano, mas a proposta atual apresenta um corte de gastos irrisório de R$ 450 milhões”, encerra o economista.

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