Muito tem se falado sobre o novo normal e como o ambiente corporativo vai mudar a relação do espaço físico e seus colaboradores. Mas como a arquitetura pode contribuir para melhorar e até mesmo potencializar a produtividade entre seus colaboradores nesse retorno presencial? Para a arquiteta Maria Augusta Bittencourt existem quatro fatores principais que podem contribuir para melhorar essa relação e todo empresário pode buscar para enriquecer seu ambiente de trabalho.
Espaços que reforçam a higiene diária
A arquiteta Maria Augusta Bittencourt enxerga que um dos legados positivos da pandemia é o reforço nos hábitos de higiene, que devem ser mantidos nos ambientes empresariais. “Na pandemia, todos nós acrescentamos um novo hábito a nossa rotina ao chegarmos em casa ou no trabalho, a higienização das mãos, essa prática que antes só era uma realidade em acesso a áreas de refeitório ou áreas de banheiros podem e devem ser estimuladas mesmo no pós-pandemia como forma de não proliferação do novo vírus, e demais viroses e bactérias”, explica a arquiteta.
Espaços de descompressão
Pouco falado antes da pandemia, agora as áreas de descompressão ou ambientes flexíveis são os valorizados nos escritórios. “Esses ambientes são elaborados para aqueles momentos mais descontraídos ou de repouso no pós-almoço, para uma pausa para o cafezinho no meio da manhã ou da tarde e também podem ser utilizados para reuniões informais ou de equipe de forma mais descontraída e sem a frieza das reuniões onde todos se sentam em volta da mesa com um lápis e papel nas mãos” detalha Maria Augusta.
Ela acrescenta: “O importante quando da concepção destes espaços é a escolha de mobiliário confortável, com múltiplos usos e formas de modo a deixar o ambiente sempre versátil.”
Valorização do verde nos escritórios
Como forma de proporcionar maior bem-estar aos ambientes corporativos, a presença de plantas e áreas externas como varandas e sacadas ganha destaque nos novos projetos além de deixar o ambiente mais alegre e aconchegante, aponta Maria Augusta. “A presença de jardins contribui não só com a beleza do espaço corporativo, mas estimula atividades tranquilizantes como o momento dos cuidados diários com terra e folhas, além de contribuir com a saúde mental de todos no escritório.”
Além disso, a arquiteta aponta que ambientes fechados podem ser beneficiados com plantas naturais apropriadas ou mesmo jardins verticais
Materiais e superfícies anti-vírus
“Apesar de pouco conhecidos, existem diversos materiais como MDF, pedras naturais e tecidos com com nano-proteção que eliminam até 99,9% dos vírus e bactérias que entram em contato com sua superfície”, afirma a arquiteta Maria Augusta.
O Sistema OCB/ES – entidade que representa o cooperativismo no Espírito Santo –vai apresentar os números do cooperativismo no estado no Anuário do Cooperativismo Capixaba 2021, que será lançado no mês de outubro.
A publicação, que está em sua segunda edição, trará um compilado de informações sobre esse modelo de negócio no mundo, em âmbito nacional e no contexto local ao longo de 2020, nos mais diferentes ramos de atuação.
A publicação reunirá diversos indicadores, como a contribuição das cooperativas na geração de emprego e renda, a movimentação econômica, a participação no Produto Interno Bruto (PIB) nominal do Espírito Santo e o recolhimento para os cofres público, entre outros.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória
