Economia

Balança comercial piora na pesquisa Focus

Redação Folha Vitória

Brasília - As projeções do mercado financeiro para a balança comercial apresentaram piora tanto para 2015 quanto para 2016 no Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, 16, pelo Banco Central. A mediana das estimativas para o saldo comercial em 2015 caiu de um saldo positivo de US$ 4 bilhões, para US$ 3 bilhões - um mês antes essa previsão estava em US$ 5 bilhões. Para 2016, a mediana das projeções passou de um superávit de US$ 10,40 bilhões para US$ 10 bilhões. Um mês antes, a projeção mediana era de uma saldo positivo de US$ 12 bilhões.

No caso das previsões para a conta corrente, o mercado financeiro elevou suas previsões e a mediana para 2015 passou de um déficit de US$ 79,10 bilhões para US$ 79,50 bilhões de uma edição da Focus para a outra. Quatro semanas atrás estava em US$ 78,00 bilhões. Já para 2016, a perspectiva de saldo negativo ficou inalterada em US$ 70 bilhões agora. Um mês antes esse número estava em US$ 69,25 bilhões.

Para esses analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) será insuficiente para cobrir esse resultado deficitário em 2015 e também no ano que vem, já que a mediana das previsões para esse indicador recuou de US$ 60,00 bilhões para US$ 57,5 bilhões no caso de 2015 e mantida em US$ 58,50 bilhões no de 2016.

Câmbio

Depois da disparada do dólar frente ao real nos últimos dias, as previsões para o comportamento do câmbio neste e no próximo ano mostraram variações expressivas na Focus. Aqui, a mediana das estimativas para a moeda no encerramento de 2015 passou de R$ 2,95 para R$ 3,06. Quatro edições anteriores da Focus, a mediana estava em R$ 2,90. Com a elevação, a taxa média prevista para este ano subiu de R$ 2,88 para R$ 3,03 - um mês antes estava em R$ 2,81.

Já para 2016, a cotação final subiu de R$ 3,00 para R$ 3,11 de uma semana para outra - estava em R$ 2,93 quatro levantamentos antes. A taxa média para o ano que vem avançou de R$ 2,93 para R$ 3,06. Quatro semanas antes, a mediana estava em R$ 2,85.

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