Economia

Após pressão em fevereiro, gastos com educação desaceleram no IGP-10 de março

Redação Folha Vitória

Rio - O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) desacelerou em março, registrando variação de 0,32%. Em fevereiro a alta havia sido de 0,54%. Os dados foram divulgados na manhã desta quarta-feira, 15, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O principal alívio veio nos gastos com educação, concentrados no início do ano. O IPC é um dos indicadores que compõem o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10).

O grupo Educação, Leitura e Recreação saiu de uma alta de 2,99% para apenas 0,01%. Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item cursos formais, que representa as mensalidades escolares. Após alta de 5,98% em fevereiro, seu impacto desapareceu em março.

Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (0,85% para 0,38%) e Comunicação (0,37% para -0,29%). Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: tarifa de ônibus urbano (2,70% para 0,22%) e tarifa de telefone residencial (-0,08% para -1,42%), respectivamente.

Em contrapartida, subiram as taxas de variação dos grupos Habitação (0,35% para 0,64%), Alimentação (-0,01% para 0,11%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,42% para 0,50%), Vestuário (-0,12% para 0,05%) e Despesas Diversas (0,30% para 0,56%). Nestas classes de despesa a FGV destaca o comportamento dos itens tarifa de eletricidade residencial (-0,26% para 2,00%), hortaliças e legumes (-1,46% para 1,66%), medicamentos em geral (-0,03% para 0,22%), roupas (-0,45% para -0,06%) e cigarros (0,00% para 0,66%%), respectivamente.

Construção

Os preços da mão de obra da construção civil subiram mais em março, dentro do IGP-10. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, este mês, taxa de variação de 0,59% ante 0,36% no mês passado.

O índice que representa o custo da mão de obra registrou variação de 0,79%, uma aceleração no ritmo de alta. No mês anterior, este índice variou 0,19%.

Já o índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços desacelerou, com variação de 0,35% após alta de 0,55% em fevereiro.

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