Economia

Maciel evita comentar 'pedaladas' do Tesouro

Redação Folha Vitória

Brasília - O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, disse nesta sexta-feira, 29, que não faria comentários específicos sobre as "pedaladas fiscais" promovidas pelo Tesouro Nacional na Caixa Econômica Federal. Em seguida, comentou, porém, que poderia fazer observações abrangente já que essa questão atinge as estatísticas da instituição.

"Nossas estatísticas têm um reconhecimento de qualidade consolidado. Continuamos a trabalhar para que continuem refletindo essa qualidade", disse ele, acrescentando que os dados do BC são respeitados, inclusive, pelo mercado estrangeiro. "Seguimos metodologia internacional, bem definida e nossos procedimentos já foram consolidados há algum tempo", apontou. Segundo o técnicos, estas duas variáveis continuarão a ser mantidas. "É claro que sempre que surge oportunidade de fazer aprimoramento na metodologia, o ajuste é feito."

Segundo documento obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo, a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) diz que a Advocacia Geral da União (AGU) tem responsabilidade por tentar uma conciliação ou arbitrar a legalidade dos atrasos nos repasses para o pagamento de benefícios sociais do Tesouro para a Caixa. A PGFN foi obrigada a se manifestar porque o Banco Central enviou, em 12 de agosto, um ofício ao órgão dizendo que o assunto está dentro da alçada do Ministério da Fazenda.

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