Previsão de déficit primário do governo central cai para R$ 148,171 bi
Analistas de mercado ouvidos pelo Ministério da Fazenda projetaram no mês de agosto déficit primário um pouco menor para 2018. De acordo com o boletim Prisma Fiscal deste mês, divulgado nesta quinta-feira, 16, pela Secretaria de Política Econômica (SPE) da pasta, a mediana das previsões para este ano passou de um rombo de R$ 149,642 bilhões, previsto em julho, para déficit de R$ 148,171 bilhões. O valor está abaixo da meta de 2018, que permite um déficit de R$ 159 bilhões.
Para 2019, os analistas mantiveram a projeção de resultado negativo de R$ 123,288 bilhões - a meta de 2019 permite um déficit de R$ 139 bilhões. O Prisma deste mês também revisou para cima as previsões do mercado para a arrecadação das receitas federais em 2018, com a estimativa passando de R$ 1,444 trilhão para R$ 1,445 trilhão. Para 2019, a projeção para a arrecadação caiu de R$ 1,547 trilhão para R$ 1,546 trilhão.
A estimativa para a receita líquida do governo central neste ano passou de R$ 1,217 trilhão para R$ 1,220 trilhão, enquanto para o próximo ano passou de R$ 1,302 trilhão para R$ 1,304 trilhão.
Já pelo lado do gasto, a projeção de despesas totais do governo central este ano passou de R$ 1,366 trilhão para R$ 1,367 trilhão. Para 2019, a estimativa passou de R$ 1,422 trilhão para R$ 1,424 trilhão. A mediana das projeções dos analistas do Prisma para a Dívida Bruta ao fim de 2018 se manteve em 76% do PIB. Para 2019, a estimativa, que estava em 78,1% do PIB, variou levemente para 78,08% do PIB no relatório de hoje.
Curto Prazo
O Prisma também trouxe as projeções fiscais para este e o próximo mês piores do que as de junho. Para agosto, a estimativa de déficit primário passou de R$ 17,528 bilhões para R$ 17,742 bilhões. Já a o projeção para o mês de setembro é de déficit de R$ 23,244 bilhões ante previsão anterior de R$ 23,650 bilhões. Para outubro, os analistas esperam um superávit de R$ 630 milhões, ante R$ 1,304 bilhão previsto em julho.