Economia

Nova cesta de moedas do BCE dá mais peso à divisa da China e menos à dos EUA

Redação Folha Vitória

Frankfurt - O Banco Central Europeu (BCE) atualizou a maneira como mede a taxa cambial do euro ante uma cesta de ouras moedas, dando mais peso para a China e outros mercados emergentes. O resultado é uma queda um pouco maior do euro nos últimos anos e uma melhora maior na competitividade de preços do bloco nos mercados globais que o antes estimado.

"A série atualizada e revisada mostra um prolongado avanço na importância dos mercados econômicos emergentes, em particular a China, como parceiros comerciais da zona do euro", disse o BCE em relatório nesta quarta-feira. "A importância da Europa Central e do Leste Europeu na zona do euro também aumentou, em linha com a crescente integração econômica na Europa", afirmou a instituição.

Pelo novo sistema, baseado na participação média no comércio com a zona do euro de 38 parceiros entre 2010 e 2012, a China tem um peso maior, enquanto o dólar perdeu espaço. A fatia do peso chinês nessa cesta subiu para 17,7%, baseando-se no período entre 2010 e 2012, de 14,8% anteriormente - a estimativa anterior havia sido elaborada a partir do período entre 2007 e 2009. Já o peso do dólar na cesta de moedas caiu de 13,5% para 12,7%, enquanto a libra também recuou um pouco. Moedas de Rússia, Indonésia, Turquia, Polônia e República Checa passaram a ter maior participação nessa cesta.

"Usando o modelo atualizado de pesos, conclui-se que a depreciação do euro - tanto em termos nominais quanto reais - desde 2010 foi um pouco mais pronunciada que o anteriormente indicado", afirmou o BCE. Segundo o banco central, a melhora na competitividade de preços da zona do euro desde o início de 2010, como refletido na depreciação real do euro, também ficou um pouco maior que o antes apontado. Fonte: Dow Jones Newswires.

Pontos moeda