Economia

Preço da cesta básica cai em Vitória mas ainda é o quinto mais alto entre as capitais

No mês de agosto, o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu 43,76% do salário mínimo para adquirir os mesmos produtos

No mês agosto, a cesta básica em Vitória ficou entre as cinco mais caras entre as vinte e quatro capitais pesquisadas. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (05) pelo Dieese. Mesmo estando entre as mais caras entre as capitais, o valor ainda ficou 2,84 abaixo comparado ao mês de julho. De acordo com o Dieese, essa queda no preço da cesta básica foi observada na maior parte das capitais

Para comprar os itens da cesta básica na capital, o consumidor capixaba teve que desembolsar R$ 397,89. O preço da cesta de alimentos só ficou abaixo das cidades de Porto Alegre (R$ 445,76), São Paulo (R$ 431,66), Florianópolis (R$ 426,30) e Rio de Janeiro (R$ 410,43).

Mesmo estando entre as mais caras entre as capitais, o valor ainda ficou 2,84 abaixo comparado ao mês de julho. De acordo com o Dieese, essa queda no preço da cesta básica foi observada na maior parte das capitais.

Os produtos que mais contribuíram para a queda no preço foram, principalmente, o tomate, o açúcar e o arroz.

Ainda segundo o órgão, no mês de agosto, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 88 horas e 35 minutos, menor que o de julho, quando ficou em 90 horas e 40 minutos. Em agosto de 2016, o tempo era de 104 horas e 00 minutos.

Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, o Dieese verificou que, no mês de agosto, o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu 43,76% do salário mínimo para adquirir os mesmos produtos que, em julho, demandavam 44,79%. Em agosto de 2016, o percentual foi de 51,38%.

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