Brasil fecha 2017 com 46,3 milhões de empregos e remuneração média de R$ 2.973,23
Dados estão no Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgado nesta sexta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho
O Brasil teve crescimento do estoque de empregos formais e alcançou 46.281.590 milhões de vínculos em 2017, de acordo com dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgado nesta sexta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho. O número representa aumento de 0,5% em relação a 2016 – foram 221.392 postos de trabalho a mais.
A Rais é a base de dados sobre empregadores e trabalhadores formais no Brasil. O documento é um dos mais importantes para as estatísticas brasileiras porque traz informações sobre todos os empreendimentos formais do país, desde aqueles sem nenhum funcionário até empresas com milhares de empregados.
A partir dos dados da Rais é obtido o perfil das empresas e dos trabalhadores brasileiros, que serve para a elaboração de políticas públicas de emprego do governo e para o pagamento de benefícios.
Estados
A unidade da federação com maior aumento proporcional no número de postos de trabalho formal foi Tocantins, com crescimento de 6,1%, em relação a 2016. Foram 17.244 novas vagas. Em seguida, aparece Roraima – alta de 5,8% (5.803 empregos formais a mais). Goiás, com crescimento de 4,6% (+69.479 postos de trabalho), Mato Grosso, com alta de 3,6% (+28.758), e Piauí, com salto positivo de 2,5% (+11.536), completam o grupo dos cinco estados com melhor desempenho proporcional.
Remuneração
A remuneração média do brasileiro teve alta de 2,1% em 2017, chegando a R$ 2.973,23. O salário das mulheres cresceu mais do que dos homens, passando para R$ 2.708,71 (elevação de 2,6%). O salário médio masculino cresceu 1,8%, alcançando média de R$ 3.181,87.
Pessoas com deficiência
O Brasil teve crescimento no estoque de empregos formais para pessoas com deficiência. Foram 22.818 novos postos de trabalho para este grupo, um saldo positivo de 5,5%. Houve aumento para trabalhadores com os cinco tipos de deficiência (física, auditiva, visual, intelectual e múltipla) e também para reabilitados. A maior alta foi registrada para deficientes visuais, com crescimento de 16,3%, em relação a 2016 (+8.697 novas vagas). Trabalhadores com deficiência intelectual (mental) tiveram 2.493 empregos a mais (+7,3%). Pessoas com deficiência múltipla obtiveram 370 novos postos de emprego formal – alta de 5,1%.