Economia

Obras paralisadas no Espírito Santo totalizam R$ 840 milhões, aponta TCE

A construção do Cais das Artes na Enseada do Suá a de maior orçamento no estado, com orçamento de R$ 246.771.048,14

Foto: TV Vitória

R$ 844.169.959,90. De acordo com o Tribunal de Contas do Espírito Santo (TCE-ES), este é o valor somado das 56 obras que, atualmente, estão paralisadas no estado. A capital é a cidade com maior número de empreendimentos parados. São sete, no valor de R$ 293.612.128,00, sendo a construção do Cais das Artes na Enseada do Suá a de maior orçamento (R$ 246.771.048,14).

Na sequência, de acordo com o levantamento, estão obras viárias em Serra e Cariacica, com orçamentos previstos em R$ 89 milhões e R$ 52 milhões, respectivamente. Em Cariacica, por exemplo, a obra que segue sem finalização é a do viaduto de acesso ao bairro Santa Catarina e intervenções de acesso à Rodovia Leste Oeste.

As obras estão espalhadas por 32 dos 78 municípios capixabas. De Norte a Sul do Espírito Santo, obras como melhorias viárias, reformas de pontes, reformas e melhorias em escolas, ampliação de terminais de integração do Sistema Transcol, construção de barragem, entre outras.

Os dados mencionados foram extraídos, no dia 8 de agosto, do banco de dados do GeoObras, sistema de acompanhamento de obras e serviços de engenharia do TCE-ES, cuja alimentação é de responsabilidade do jurisdicionado, sob pena de multa em caso de descumprimento. 

Debate

O assunto será debatido no Encontro Nacional de Auditoria de Obras Públicas - ENAOP 2019, que acontece de 11 a 13 de setembro, na sede do TCE-ES Servidores e dirigentes dos TCs e diversos órgãos de controle envolvidos com obras públicas dos governos federal, estadual e municipal, bem como profissionais dos setores público e privado que exerçam fiscalização, gestão ou execução desse tipo de empreendimento, estão convidados para participar desse debate que será comandado pelos ex-presidentes do Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas (Ibraop) os auditores Narda Consuelo Neiva Silva (TCE-MT) e Pedro Paulo Piovesan (TCE-PR).

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