Economia

Petrobras: Espírito Santo só receberá nova plataforma a partir de 2022

A informação consta no Plano de Negócios da empresa para o período de 2019 a 2013

Gustavo Fernando

Redação Folha Vitória
Foto: Divulgação

Inicialmente prevista para 2021, a instalação de um navio-plataforma pela Petrobras na região da Bacia de Campos, no Espírito Santo, foi adiada para 2022. A informação foi divulgada na manhã desta quarta-feira (05) e consta no Plano de Negócios e Gestão da empresa para o período de 2019 a 2023.

Em fevereiro deste ano, a Petrobras chegou a lançar uma licitação para o afretamento do FPSO (navio-plataforma) do sistema integrado do Parque das Baleias. Mas, em novembro, a Petrobras adiou para janeiro a data de entrega das propostas das licitações. 

O objetivo inicial era que a unidade já funcionasse em 2021 e produzisse 100 mil barris por dia de óleo e comprimisse 5 milhões de metros cúbicos por dia de gás.

O Parque das Baleias conta hoje com quatro unidades em operação e produz cerca de 299 mil barris/dia de óleo e 7,4 milhões de m3/dia de gás. O volume de produção é extraído pela P-57, P-58, FPSO Cidade de Anchieta e FPSO Capixaba.

Foto: Divulgação

Bacia de Campos

A Bacia de Campos é a principal área sedimentar já explorada na costa brasileira. Ela se estende das imediações de Vitória até Arraial do Cabo, no litoral norte do Rio de Janeiro, em uma área de aproximadamente 100 mil quilômetros quadrados.

Outros campos de grande porte foram descobertos na parte norte dessa bacia, todas no Espírito Santo: Jubarte e Cachalote, na área que ficou conhecida como "Parque das Baleias".

Plano de Negócios e Gestão 

Nesta terça-feira (05), o Conselho de Administração da Petrobras aprovou o Plano de Negócios e Gestão para o período de 2019 a 2023 e o Planejamento Estratégico com visão até 2040. Nele, fica garantido que a empresa investirá, nos próximos cinco anos, mais de R$ 325 bilhões em suas atividades produtivas, cerca de US$ 10 bilhões a mais do que o previsto em seu último plano de negócios.

Segundo o presidente da Petrobras, Ivan Monteiro, a nova métrica é criada após a superação dos problemas financeiros da companhia. “A Petrobras trilhou uma caminhada sólida nos últimos anos, fez uma virada histórica e entregas que mudaram profundamente a empresa. Os indicadores de segurança e dívida melhoraram significativamente, mas os desafios não terminaram. Agora, com as finanças mais equilibradas, a companhia buscará um caminho de rentabilidade sustentável, atenta às mudanças à sua volta”.

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