Economia

Embaixador brasileiro apresenta caminhos para empresas alcançarem mercado exterior

O encontro que reuniu diversos representantes do setor foi realizado em Porto Alegre. Para os especialistas, empresas internacionais que desejam investir no país, devem se preocupar com a sustentabilidade

Em encontro nacional sobre exportação e atração de novos investimentos, o embaixador Roberto Jaguaribe, presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimento (ApexBrasil) apontou o trabalho com a imagem dos negócios e produtos como parte fundamental para alcançar o mercado exterior.

"O mercado externo vai chegar até você e essa é a pior forma de ter esse contato", declara Jaguaribe, que defende como necessário o posicionamento do empresário, seja no investimento com embalagem e design até a participação em grandes eventos dos setores.

Para o embaixador, participar dos eventos é apenas o começo de um movimento que deve se estender para a recepção desse tipo de proposta. "Não é razoável que os setores em que o Brasil é grande, o ator tenha que ir para fora realizar grandes eventos. Os eventos tem que acontecer aqui", determina.

Agenda de futuro

A diretora de negócios da agência, Márcia Nejaim, complementa a visão do embaixador aplicando um conceito de agenda de longo prazo. "A agenda sempre foi setorial, mas o mundo que existia há 15, 10 ou cinco anos não é o mundo de hoje. É preciso construir uma visão de longo prazo e por país", apresenta Márcia.

A diretora chama atenção ainda para a preocupação com sustentabilidade no tocante às empresas estrangeiras que buscam investir no mercado brasileiro.

"Questões ligadas à sustentabilidade e preocupação climática, por exemplo, são atributos necessários para a entrada em mercados mais sofisticados. Sem isso, as empresas nem sentam para conversar", conta.

O desafio das empresas nacionais para uma ampliação no mercado internacional, de acordo com a visão da agência, é a preparação para uma concorrência mundial. Para tal, é preciso preparação. "Em algumas partes do país não temos nem profissionais que falam inglês para dar vazão ao atendimento da demanda", salienta Márcia.

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