Economia

Cesta básica em Vitória fica entre as cinco mais caras em julho

O Dieese estimou que o salário mínimo ideal para o trabalhador, em julho, seria em torno de R$ 3.810,36, quatro vezes maior valor atual de R$ 937,00

O custo da cesta básica na capital do estado subiu no mês de julho e ficou entre as cinco mais caras, entre as capitais brasileiras, de acordo com análise do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em Vitória, o gasto mensal com os itens da cesta básica no mês de julho foi de R$ 409,51, atrás apenas de Porto Alegre (R$ 453,56); São Paulo (R$ 445,83); Florianópolis (R$ 439,87) e Rio de Janeiro (R$ 425,62).

Ainda de acordo com o Dieese, o custo da cesta básica aumentou em 13 das 27 cidade analisadas. Já em outras 14 capitais pesquisadas houve redução. A queda mais expressiva foi em Recife (-3,26%).

No mês de julho, os produtos da cesta que mais subiram na maior parte das capitais foram a manteiga e o tomate, enquanto a batata, a banana, a carne de primeira, o óleo de soja, o açúcar e o arroz tiveram as maiores baixas.

Entre janeiro e julho deste ano, o custo da cesta básica caiu em 18 capitais – a de Rio Branco teve a maior queda (-13,63 %) , seguida por Manaus (-8,51%). A maior alta acumulada ocorreu em Aracaju (4,17%) .

Considerando a determinação constitucional segundo a qual o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as necessidades de uma pessoa e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estimou que o salário mínimo ideal para o trabalhador, em julho, seria em torno de R$ 3.810,36, ou seja, um valor 4,07 vezes maior que o mínimo atual, de R$ 937.


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