Economia

Sem previsão para retomar as atividades, Samarco quer prorrogar layoff de funcionários

As atividades da empresa estão paralisadas há quase dois anos. Empresa precisa de duas licenças ambientais para retomar a operação

Após reunião realizada nesta quarta-feira (18), a Samarco e os sindicatos Metabase (Mariana/MG) e Sindimetal (ES) concordaram com a prorrogação da suspensão dos contratos de trabalho (layoff) por mais cinco meses, de 1º de novembro de 2017 a 31 de março de 2018. A empresa está com as atividades paralisadas há quase dois anos, desde o rompimento da barragem de Fundão.

Caso a proposta seja aprovada pelas assembleias de trabalhadores, os empregados que continuarem em layoff terão os direitos atuais garantidos, recebendo o valor correspondente à sua renda líquida mensal. O atual período de layoff teve início em 1º de junho deste ano.

De acordo com a empresa, desde que as atividades foram paralisadas, a Samarco recorreu a vários mecanismos legais, tais como licença remunerada, férias coletivas e suspensão dos contratos de trabalho. Hoje, a empresa tem cerca de 1.800 empregados próprios, dos quais cerca de 800 estão com os contratos suspensos.

Para voltar a operar, a Samarco precisa obter duas licenças ambientais. A empresa informou que já protocolou, junto à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad), o pedido de Licenciamento Operacional Corretivo (LOC) do Complexo de Germano e o pedido de licença para disposição de rejeitos na Cava de Alegria Sul. Os processos de licenciamento ambiental estão em andamento, mas ainda não há data prevista para a retomada das operações.

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