Economia

Há demanda de mulheres da PF sobre diferenciação na aposentadoria, diz deputado

Hoje, um policial federal se aposenta com 30 anos de trabalho, e as mulheres com 25 anos

Brasília - O deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), líder do governo na Câmara, afirmou nesta terça-feira, 28, após encontro na residência oficial do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que o novo diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, colocou no encontro alguns pontos a respeito do impacto da reforma da Previdência sobre os policiais.

"Há uma emenda antiga em relação à idade, ao tratamento diferenciado em relação à idade", afirmou Ribeiro. "Mas nós já havíamos feito um acordo do texto anterior com a própria Polícia Federal, estava colocado e está sendo rediscutido", acrescentou.

Hoje, um policial federal se aposenta com 30 anos de trabalho, e as mulheres com 25 anos. Pela proposta no Congresso, as mulheres policiais poderiam perder esta idade diferenciada. "Existe uma demanda sobretudo das delegadas, uma demanda específica, de fazer uma diferenciação das idades das mulheres", disse Ribeiro. "Estamos trabalhando para preservar aquilo que está sendo preservado para os mais vulneráveis, com uma contrapartida daqueles que tem mais privilégios."

Ribeiro afirmou que é legítimo todas as categorias colocarem as demandas e que isso faz parte do debate. "Aquilo que é possível ser atendido, é outra coisa...", acrescentou. "Temos situação no País em que se tornou insustentável a Previdência."

Ele destacou ainda que existem dúvidas, entre os parlamentares do PSDB, em relação ao direito adquirido e às pessoas que entraram no sistema antes de 2003.

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