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Balé da Cidade volta a se apresentar em sua casa

Redação Folha Vitória

São Paulo - Após 35 dias de turnê pela Europa, o Balé da Cidade de São Paulo está de volta ao Brasil e faz, a partir desta quarta, 30, apresentações no Teatro Municipal. Mas o grupo não estará sozinho em cena - contará com a presença da Orquestra Sinfônica Municipal, comandada por Eduardo Strausser, e pelo Quarteto de Cordas da Cidade.

Estas apresentações serão as primeiras da temporada 2016 da companhia de dança paulista. Neste primeiro momento, o público poderá ver ou rever três coreografias que integram o repertório do grupo: Cantares, do argentino Oscar Araiz; Abrupto, do brasileiro Alex Soares com outros bailarinos; e Cacti, do sueco Alexander Ekman.

"Este ano, o Balé da Cidade está comemorando 20 anos de turnê europeia, sendo que ela acontece a cada dois anos", esclarece a diretora artística da companhia, Iracity Cardoso. "A desse ano foi maravilhosa, passamos pela Espanha, Alemanha e Suíça, com teatros lotados e uma acolhida fantástica do público", conta. No giro pela Europa, apresentaram Antiche Danze, de Mauro Bigonzetti; Adastra, de Cayetano Soto; O Balcão de Amor, de Itzik Galili; e Bandoneón, de Luís Arrieta.

"Aqui no Municipal, vamos mostrar trabalhos de nosso repertório, que sempre são pedidos pelo público", diz Iracity. Os bailarinos vão apresentar as coreografias Cantares, de Oscar Raiz e música de Maurice Ravel, Abrupto, criado por Alex Soares, e Cacti, de Alexander Ekman, com músicas de Haydn, Beethoven e Schubert.

Complementando as apresentações estarão os 111 músicos da Orquestra Sinfônica Municipal e também pelo Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, que é formado por Betina Stegmann (violino), Nelson Rios (violino), Marcelo Jaffé (viola) e Robert Suetholz (violoncelo).

"É excepcional ter uma apresentação com música ao vivo, poder contar com uma orquestra sinfônica tocando ao vivo durante a apresentação, e uma energia muito boa a relação da orquestra com o balé", enfatiza a diretora. Após esse período fora do País, o grupo volta para sua casa. "É fascinante poder se apresentar no Municipal, por mais que agente tenha se apresentado em teatros magníficos, tradicionais, mas o Teatro Municipal é nossa casa. Ali, somos uma família, desde bailarinos até corpo técnico. É a nossa casa", diz Iracity sobre o que significa dançar no Municipal.

A partir de junho, o Balé da Cidade começa nova série de apresentações: primeiro será em parceria com a Orquestra Experimental de Repertório sob o comando do maestro Carlos Moreno, depois terá Adastra, de Cayetano Soto, e uma nova obra do coreógrafo português André Mesquita, além da reprise de O Balcão do Amor, de Itzik Galili, música de Perez Prado. Em setembro, o grupo apresentará um obra criada por Stefano Poda e, em novembro, mostrará versão contemporânea de O Quebra-Nozes, criada pelo bailarino Alex Soares.

Fora a temporada no Municipal, o grupo tem ainda, na Galeria Olido, o projeto Dançographismus, um workshop que permite aos bailarinos serem coreógrafos, iluminadores, professores, que é gratuito e aberto ao público. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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