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Caio Castro compara personalidade de seu personagem em Novo Mundo com sua vida pessoal: - Não pego quem eu quero

A trama das seis, que estreia no próximo dia 22, fala sobre a Família Real Portuguesa e sua relação com o Brasil, trazendo mais uma novela histórica para as noites.

Redação Folha Vitória
O ator está empolgado para as novas gravações Foto: Reprodução/Instagram

-Caio Castro realmente está empolgado em interpretar Dom Pedro em Novo Mundo. A trama das seis, que estreia no próximo dia 22, fala sobre a Família Real Portuguesa e sua relação com o Brasil, trazendo mais uma novela histórica para as noites. Segundo informações do jornal Extra, o personagem de Caio é bastante mulherengo e se relacionará com três beldades: Leopoldina, a esposa, e Noemie e Domitila, as amantes.

— Ele é tarado (risos), jovem, tem hormônios demais, gosta do jogo da conquista. É um príncipe, todo mundo quer esse cara, ele tem quem quiser. Mas casou por procuração por uma questão política. Imagina casar com quem você nem conhece? É o instinto dele, é um macho alfa, diz o ator em entrevista.

Ele aproveitou para comparar esta personalidade de Dom Pedro com sua vida pessoa.

— Não pego quem eu quero. As pessoas realmente inventam muitas coisas. Outras existem, mas não são como as pessoas acham. Apesar de ser um príncipe e todas as pessoas o bajularem, ele era do povo, conversava com todos nas ruas. E era bem quisto. Era um príncipe plebeu, gostava de se misturar. E eu sou da rua, né? Se eu encontrasse com Dom Pedro, ia falar: Qual é, parceiro?

E não é que ele já tinha sido lembrado como Dom Pedro mesmo antes do folhetim?

— Fui ao pet shop e a moça que trabalha lá disse que eu estava parecendo Dom Pedro. Isso antes de começarem a divulgar que eu ia fazer o personagem! Dei um beijo nela (risos). É muito bom porque, pelo menos na aparência, dá para comprar a ideia, traz uma segurança, convence o público, passa uma verdade.

E apesar de ser experiente, este papel em específico abalou muito o astro.

— De dez palavras ditas, sete citavam Dom Pedro. Eu me enfiei na cadeira e pensei: Ferrou. Fiquei assustado. Mas isso me move, o medo não me trava, ele me joga para frente, me faz correr atrás.

E a dedicação realmente moveu Caio, visto que ele foi para Portugal estudar o sotaque português. Ele se inspirou, inclusive, na maneira de falar da colega de elenco, Letícia Collin.

— A qualidade do sotaque da Letícia é tão alta, que pensei: Caramba, tenho que estar preparado, no mesmo nível que ela para dar jogo. Além da aula de prosódia, fui a Portugal, fiquei oito dias lá, falando com todo mundo. Vivi o sotaque. Dom Pedro me possibilita transitar numa área desconhecida.

E o trabalho é bem pesado!

— É complicado, ainda não estou habituado. Mas o sotaque me dá a possibilidade de brincar. A voz muda, o corpo muda, me sinto diferente. Isso é crucial para mim, conclui.

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