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Atriz de La Casa de Papel confessa ter se impressionado com sucesso da série no Brasil

"Não esperávamos. Na Espanha, em um canal a cabo, a série funcionou bem, mas o que acontece no Brasil e na Argentina é meio explosivo", declarou a atriz

Redação Folha Vitória


Ursula Corberó, que interpreta Tokio em La Casa De Papel - história espanhola da Netflix -, deu uma entrevista para a Veja, e falou um pouquinho sobre a surpresa que teve ao descobrir o sucesso da série na America Latina. Ao ser questionada se o sucesso do seriado no Brasil havia surpreendido a atriz, Ursula disparou:

- Muito. Não esperávamos. Na Espanha, em um canal a cabo, a série funcionou bem, mas o que acontece no Brasil e na Argentina é meio explosivo. Percebi isso no mês passado.

E explicou como percebeu que a série é um pouco explosiva na América do Sul, Corberó respondeu:

- Começaram a me marcar no Instagram e, quando vi, eram fotos de brasileiros no Carnaval, com as máscaras e os macacões vermelhos dos personagens. Havia gente tatuada com o desenho do meu rosto, grafites enormes dos assaltantes e até meninas com um corte de cabelo igual ao da Tokio, minha personagem. Pensei: O que está acontecendo? Nosso elenco tem um grupo no WhatsApp, para o qual enviei para eles todas as coisas do seu país, como um vídeo lindo com crianças que cantam a música Bella Ciao.

Gente como a gente mesmo! Ainda, porque La Casa de Papel utiliza máscaras do pintor surrealista Salvador Dalí, a atriz foi questionada sobre o motivo para essa escolha:

- Minha mãe dizia que Dalí era um artista que provocava sensações diferentes: era magnético, mas algo nele dava medo. Creio que Álex Pina, criador de La Casa de Papel, buscou essa sensação com a máscara. Mas confesso que era difícil gravar com ela.

Também contou a razão pela qual gravar com o produto causa certo desconforto:

- As máscaras acumulavam vapor. E, com elas, não sabíamos quem era quem na hora de gravar. Repetimos algumas cenas muitas vezes.

Ursula também foi questionada sobre o manuseio das armas, que acabou dando uma palinha para a gente sobre como rola quando eles precisam controlar os objetos:

- Fomos até a polícia em Madri para provas de tiro com pistola e espingardas. Nunca havia pegado em armas. Quando disparei pela primeira vez, eu me senti um pouco poderosa, sabe? Mas sou baixinha, tenho 1,63 metro, e minhas mãos são pequenas. Fiquei assustada de correr com armas grandes e pesadas. Foi quando decidiram que Tokio deveria usar uma metralhadora mais leve. Não sei se dá para perceber, mas minha personagem é a única dos assaltantes com um modelo de arma diferente. Legal, né?

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