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Barry Jenkins, diretor de Moonlight, revela o que teria dito em seu discurso do Oscar

No festival de cultura, realizado nos Estados Unidos, o cineasta foi questionado sobre qual discurso teria feito, caso a premiação não tivesse sido ofuscada pelo erro no anúncio de melhor filme

Redação Folha Vitória

Barry Jenkins, diretor de Moonlight, marcou presença no SXSW no último domingo (11). 

No evento, Barry começou dizendo:

- Tarell (Alvin McCraney, seu co-roteirista) e eu somos Chiron (o personagem principal). Nós somos aquele menino. Eu disse muito isso e o que eu sempre quis admitir é que eu colocava essas limitações em mim mesmo. Eu me negava a sonhar. Não você, não outra pessoa - eu.

Ele ainda continuou:

- Eu tinha essa coisa que eu queria falar sobre impedimentos. Eu passei por muitos impedimentos antes de chegar a este ponto. Eu só percebi, olhando para trás, que é isso o que havia feito. Eu olho para trás e percebo que há amigos deixados do outro lado do muro. É uma coisa muito agridoce.

Por fim, o cineasta ainda concluiu:

- Se eu chorei naquela noite, não foi porque ganhou melhor filme. Eu chorei porque eu percebi que eu havia me negado aquele sonho por muito tempo.

Para quem não se lembra, na premiação de 2017 Faye Dunaway e Warren Beatty anunciaram La La Land como o grande vencedor, mas haviam se enganado ao ler o envelope. O elenco do filme já estava no palco, com o Oscar em mãos, quando o erro foi reconhecido. Com isso, a equipe de Moonlight, surpresa, subiu ao palco para assumir o prêmio.

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