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Karol Conka dispara: - Gosto de ser esquisita, de parecer um pouco uma aberraçãozinha

A rapper falou sobre preconceito e autoestima, começando por sua experiência na época da escola

Redação Folha Vitória

Karol Conka é dona de opiniões fortes e não tem medo de falar o que pensa. E isso ficou ainda mais claro durante sua entrevista no Vai Fernandinha, programa do Multishow comandado por Fernanda Souza, que foi ao ar na última segunda-feira, dia 23. A rapper falou sobre preconceito e autoestima, começando por sua experiência na época da escola:

- Na escola eu era muito louca, queria gritar, falar. Era uma aluna problema na tentativa que me expulsassem. Negro era visto como um problema na escola. Minha tia largou a escola por conta do preconceito e eu saía na mão com os meninos, disse ela, que já defendeu mulheres de assédio.

Karol continua:

- A primeira vez que lembro de ter passado uma situação de sou diferente foi quando uma professora na creche me colocou em cima de uma mesa, destrançou meu cabelo, fez um sol e todo mundo começou a rir. Fui para casa com uma impressão ruim e não queria ir pra escola, sabia que seria um problema para a professora. Já ouvi muita asneira de professor.

Usando o estilo a seu favor, ela ainda gosta de ser uma pessoa esquisita:

- Sou muito de arriscar, não me importo de parecer feia. Gosto de ser esquisita, de parecer um pouco uma aberraçãozinha. Gosto de chamar a atenção das pessoas, porque daí eu venho com meu discurso.

Por fim, ainda deu um recado para as pessoas que se preocupam muito com a aprovação e a opinião alheia:

- Não coloque sua vida em risco para agradar os outros ou ter mais likes. Essa geração precisa de aprovação o tempo inteiro.

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