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Festival de Cannes é marcado por protestos

Redação Folha Vitória

Na última quarta-feira, dia 16, o Festival de Cannes ficou não só marcado pelas estreias de filmes, como também por protestos. Antes da exibição de Han Solo: Uma História Star Wars, a atriz libanesa Manal Issa usou os holofotes para trazer um cartaz escrito Parem os ataques à Gaza, chamando a atenção para as mortes de palestinos que tem ocorrido na Faixa de Gaza.

Outro protesto aconteceu antes da exibição do filme Chuva e cantoria na aldeia dos mortos, do produtor português João Salaviza e da diretora brasileira Renée Nader Messora, que mostra a tribo Krahô, no Tocantins.

Os cineastas passaram pelo tapete vermelho ao lado dos protagonistas, Ihjãc Krahô e Koto Krahô, usando roupas pretas e segurando cartazes com os dizeres demarcação já. O protesto deles envolve o presidente do Brasil, Michel Temer, acusado de não demarcar territórios indígenas para favorecer empresários rurais.

E o projeto Noire N’est Pas Mon Metier, documentário de Aïssa Maïga, também chamou a atenção em Cannes. A produção mostra a luta de mulheres negras que buscam igualdade e inclusão racial. Olivier Rousteing, o primeiro diretor criativo da Balmain, criou looks para todas as pessoas participantes do documentário e se juntou a elas na escadaria levantando os punhos - símbolo de resistência.

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