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Juliana Paes, sucesso na pele de Bibi em A Força do Querer, abre o jogo: - É doloroso, já perdi peso

Redação Folha Vitória

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Vale tudo por amo?! Se depender de Bibi, personagem de Juliana Paes em A Força do Querer, a resposta a essa pergunta será: Sim, sem dúvidas! Na trama, Bibi está entrando no mundo do crime depois que descobriu que seu amado Rubinho, papel de Emílio Dantas, é chefe do tráfico. A atriz conversou com o jornal Extra e abriu o jogo sobre sua personagem:

- Bibi está sempre tentando salvar Rubinho e está se afundando. Ela não se considera uma criminosa, e sim uma sobrevivente, alguém que está se defendendo das circunstâncias.

Juliana conta que sente na própria pele a adrenalina e as emoções de Bibi, mas confessou que, na vida real, não iria tão longe por causa da paixão:

- É engraçado porque, ao mesmo tempo em que é divertido poder fazer na ficção o que a gente nunca faria na vida real, dar vazão a essa agressividade, ao impulso, traz também angústia, é doloroso. Eu fico sem fome, já perdi peso. [...] Eu faria tudo por amor, menos coisas que não me fizessem deitar a cabeça no travesseiro tranquilamente, como colocar a vida dos meus filhos em risco, a dos outros e a minha.

Já sobre Aurora, sua mãe na novela, interpretada por Elizangela, Juliana garante que se eu estivesse no lugar dela, estaria tão desesperada quanto.

Inspirada na autobiografia de Bibi Perigosa - com quem Juliana Paes esteve cara a cara -, na trama das nove a personagem ficará cada mais envolvida no crime. Ainda segundo o jornal, nos próximos capítulos Bibi vai surpreender após acertar um tiro e fará questão de posar para uma foto segurando um fuzil.

- Tu é perigosa, hein, Bibi?, dirá um traficante.

Nas ruas, a história divide o público. A atriz reconhece que sua personagem tem sido recebida de diferentes formas, mas acha positivo esse retorno que recebe dos telespectadores:

- Se eu estou na Zona Sul [do Rio de Janeiro] escuto: Você é louca, larga esse homem, tem o Caio [papel de Rodrigo Lombardi] aí que te ama. Nas comunidades, onde estamos gravando, é: Eu já vivi isso, sei o que você está passando, já tive pai, tio, marido preso. São realidades muito diferentes e acho que isso é um trunfo dela, poder tocar genuinamente pessoas de camadas sociais tão distintas. Elogiar, defender, criticar... Não importa. O que vale é promover o diálogo.

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