VITRINE LITERÁRIA

Entretenimento e Cultura

Minha amiga casaca, de Patrícia Lima

Obra narra as descobertas de uma menina que amava bonecas e conheceu a casaca durante a Festa de São Benedito

Foto: Divulgação

O livro conta a história de uma menina que amava bonecas de todos os tipos e um dia foi visitar a avó na comunidade de Nova Almeida, na Serra, no período da Festa de São Benedito na puxada de mastro do navio de palermo. 

Ela ficou encantada com as bandas de congos que ali se apresentaram e mais encantada ainda com um instrumento de madeira com cabeça esculpida no formato de homem, conhecido como casaca.

A parti desse dia, a menina passou a desejar uma casaca com a cabeça em formato de menina/boneca, que seria sua mais nova amiga. Então, pediu ao pai como presente de aniversário.

Até chegar esse tão desejado dia, ela contava para todos da escola e da comunidade como era divertida uma banda de congo e que esperava ansiosa por esse presente.

Vendo o quanto era um assunto totalmente desconhecido pelos seus alunos, por mais que fizesse parte da comunidade em que eles viviam, a professora passou a dar aula aprofundando o conhecimento dos alunos nessa cultura e ensinando como valorizar a cultura dos seus antepassados.

O livro demonstra que a criança não tem preconceito pelo novo nem o diferente e que toda manifestação do povo deve ser respeitada e divulgada para criar identidade cultural local. Tornando a criança a protagonista da criação de seu futuro sem esquecer das suas raízes.

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Sobre a autora

Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Nascida em Vitória, casada, acadêmica de biomedicina, Patricia Pereira de Lima Martins viveu na comunidade do Bairro da Penha desde o nascimento até o casamento, quando se mudou para Serra.

Professora de educação física da prefeitura de Cariacica e da Serra, mãe de Heloa, de 14 anos, e Nicole, de 11 anos, Patricia é casada com Rogério Morais, que também é professor.

Patricia trabalha as manifestações éticos raciais e cultura popular nas datas comemorativas do calendário escolar. Ela sentiu que o preconceito religioso, racial e cultural é muito presente nas comunidades em que as escolas estão inseridas.

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