Mais de 300 índios de Aracruz assistem ao filme Nada a Perder 2
O filme foi lançado no dia 15 de agosto nos cinemas de todo o País. Um mês depois, mais de seis aldeias de Aracruz se reuniram para conferir o longa
Mais de 300 índios se reuniram, neste domingo, para assistir ao filme Nada a Perder 2, que segue com a trajetória de vida do bispo Edir Macedo. O local escolhido foi a Aldeia Areal, que fica a 75 quilômetros da capital Vitória. Uma oca da região se transformou em cinema e, em casa, eles puderam ficar por dentro da sequência do longa.
O filme foi lançado no dia 15 de agosto nos cinemas de todo o País. Um mês depois, a maioria do público presente na aldeia assistia pela primeira vez. Mas teve quem já havia conferido a história e fez questão de repetir a dose. A jovem Flávia Pontin é exemplo disso. Mesmo estando por dentro de todo enredo, ela escolheu conferir o filme, e ainda auxilar na organização.
"Esse é um momento muito importante. Não apenas pelo filme, mas por toda a integração. Muitas famílias não têm condições de estar se deslocando até o cinema, então trouxemos isso até elas. Aqui elas se reúnem, fazem amizades e estreitam laços entre as aldeias. Eles valorizam isso", disse Flávia Pontin.
Antes mesmo do início do filme o público já se mostrava ansioso. Mas não tinha como ser diferente. Após o sucesso do primeiro filme, todos esperavam que a segunda parte fosse ainda melhor.
"A primeira edição me tocou profundamente com uma lição de fé. É claro que todos nós passamos por momentos difíceis, mais em meio as dificuldades é preciso acreditar. O filme traz isso de forma muito real, e espero aprender ainda mais com a segunda parte", contou Valdirene Rosário, da Aldeia Areal.
A superprodução contou com o trabalho de mais de 60 atores, 6 mil figurantes e cenas gravadas na África do Sul e em Israel. São cenas que impressionam quem se desafia a assistir e lições que ficam na memória. O lançamento da segunda parte 'mal começou' e já tem gente antenada, esperando a terceira e última sequência, que deve acontecer em breve.
"Quem não viu precisa tirar um tempinho, pois vai valer a pena. É uma história real e que atinge todos os públicos. O filme está aprovado e já esperamos a outra parte. Para quem precisa de uma palavra de fé ou de ânimo, fica o convite", disse Valdirene Rosário.
