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Longa gravado em Guarapari estreia no circuito nacional de cinema

“A Mata Negra” é o quinto filme do cineasta da cidade Rodrigo Aragão que faz sucesso no gênero fantástico e o primeiro fora da cena independente.

Carolina Brasil

Redação Folha da Cidade
Foto: Divulgação
Rodrigo Aragão ao lado de um dos personagens dele. 

Depois de abrir a XIV edição do Fantaspoa – Festival Internacional de Cine Fantástico de PoA e de ser exibido no 25º Festival de Cinema de Vitória, neste ano, o filme “A Mata Negra”, do cineasta de Guarapari, Rodrigo Aragão, estreia hoje (06) no circuito nacional de cinema.

O filme estará disponível em 20 salas de 19 cidades do país pelo Projeta às 7, parceria da Rede Cinemark com a Elo Company, que abre uma nova janela para o cinema brasileiro. “É uma grande vitória para o cinema da nossa terra. Afinal, “A Mata Negra” é fruto do trabalho árduo de uma equipe predominante capixaba, que mostra profissionalismo e talento para atuar em qualquer mercado do mundo e, ao mesmo, uma oportunidade para o povo do Espírito Santo se ver na telona”, declarou Rodrigo.

Foto: Pedro Medeiros/Divulgação
O filme será exibido dentro do Projeta às 7. 

“A Mata Negra”, quinto filme do cineasta reconhecido no gênero fantástico, segue essa linha e mistura elementos de magia, lendas e fábulas interioranas em cenário onde a natureza se destaca. Foram três anos desde a pré-produção, as gravações duraram oito semanas e feitas em Alto Jabuti, localidade do interior de Guarapari. Na ficção, os atores Jackson Antunes, Francisco Gaspar e Clarissa Pinheiro contam a história de uma jovem que quer fazer o amado voltar à vida e, para isso, usa o Livro Perdido de Cipriano, cheio de magia e capaz de libertar um grande mal. E, diferente dos outros quatro filmes do Rodrigo, essa não foi uma produção independente e recebeu incentivo do FSA, através do Prodecine 05/2014.

Enquanto o longa está em exibição, Rodrigo acaba de concluir as filmagens de “O Cemitério das Almas Perdidas” que, segundo o cineasta, é um prequel do atual e revela como o livro de Cipriano veio parar no Brasil, em uma trama que envolve jesuítas, índios e bandeirantes. Atualmente, ele trabalha no texto de “Terra Negra”, o último capítulo da saga, onde personagens dos filmes se encontram para derrotar um mal maior.

Carreira

Rodrigo Aragão começou como técnico de efeitos especiais aos 17 anos, responsável por esses efeitos e maquiagens em mais de 20 filmes. Tornou-se roteirista e diretor e, em 2004 rodou o primeiro curta premiado, “Chupacabra”. Em 2008, lançou “Mangue Negro”, o primeiro longa-metragem. Em seguida, lançou “A Noite do Chupacabras” (2011), “Mar Negro” (2013) e “As Fábulas Negras” (2015).

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