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Os 25 anos da morte do cronista Rubem Braga são lembrados com exposição no museu ferroviário

Mostra com pertences do maior cronista do Brasil entra em cartaz no Museu Ferroviário em celebração aos 25 anos de sua morte. A abertura é nesta segunda (21)

O local da mostra é o Museu Ferroviário “Domingos Lage”, que fica na antiga estação ferroviária. Foto: Divulgação/Prefeitura

Para lembrar os 25 anos da morte de Rubem Braga, filho ilustre de Cachoeiro de Itapemirim, a Secretaria de Cultura do município abre na segunda-feira (21) uma exposição de antigos pertences do cronista, no Museu Ferroviário “Domingos Lage”. 

Máquina de escrever, quadros, exemplares de livros, medalhas de homenagem ao autor, entre outros objetos que estavam na mítica cobertura do escritor, em Ipanema, no Rio, serão apresentados ao público. 

A mostra pode ser visitada de segunda a sexta, das 7h às 13h, até o fim de maio do ano que vem, quando o acervo será destinado à Casa dos Braga, que passa por restauro e será reaberta durante a Bienal Rubem Braga 2016. O Museu Ferroviário (antiga estação ferroviária) fica na Rua Coronel Francisco Braga, no Centro. 

Conheça mais sobre a história do autor

Rubem Braga nasceu em 12 de janeiro de 1913, em Cachoeiro, filho do primeiro prefeito da cidade, Francisco Braga. Foi criado na casarão da rua 25 de Março, no Centro, que hoje leva o nome da família. 

Com passagem pelos principais jornais do país, Rubem Braga ganhou reconhecimento nacional com a crônica. Foto: Divulgação

Iniciou-se no jornalismo ainda em Cachoeiro, aos 15 anos, no jornal Correio do Sul, de propriedade de seu pai. Mesmo depois de se formar em Direito, em Belo Horizonte, continuou se dedicando ao periodismo. Foi correspondente na Revolução Constitucionalista (1932) e na Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Com passagem pelos principais jornais do país, Rubem ganhou reconhecimento nacional com a crônica, que ajudou a consolidar como gênero literário. Autor de mais 15 mil textos, faleceu em 19 de dezembro de 1990.

Para saber mais sobre a história e a obra desse célebre cachoeirense, uma boa opção é recorrer à biblioteca municipal “Major Walter dos Santos Paiva”, que funciona de segunda a sexta, das 7h às 13h, na Casa da Memória, também na rua 25 de Março. Lá, estão disponíveis para empréstimo exemplares de autoria de Rubem, biografias, matérias de jornais que falam sobre sua trajetória, além de livros que faziam parte do acervo do autor e que podem ser apreciados no local.

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