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No ar em Belaventura, Juliana Didone explica motivo para ter adiado gravidez: Gosto de liberdade

Em entrevista, a atriz Juliana Didone falou sobre experiências da vida e como se tornou atriz e por que adiou a gravidez

No ar em Belaventura, Juliana Didone está mostrando que, assim como na vida pessoal, no trabalhando não gosta de rotina. Interpretando a jovem romântica e lutadora Brione, a atriz contou em entrevista ao jornal Extra, que aprendeu a bordar e a fazer tricô, além de ter tido aulas de história sobre o século 15 - reproduzido na trama. Tudo isso aconteceu em meio a outro trabalho da beldade, que produz e escreve sua primeira peça teatral, sobre a artista plástica francesa Nikki de Saint Phalle.

- Era uma figura que, em 1950, já falava sobre as mulheres terem voz, conquistarem um mundo aventureiro e divertido num período em que elas, na maioria das vezes, estavam fadadas a serem mães e a cuidar da casa. Hoje, parece que há um retrocesso. O mundo nunca foi tão careta. Senti necessidade de mostrar essa artista pelo menos para o Brasil. Tenho curiosidade pela vida e pelo outro. Fazer teatro é como guerrilha. É conseguir dinheiro, patrocínio, apoio. Acredito que no primeiro semestre de 2018 eu vou estrear. E, quem sabe, consiga levar para o país inteiro.

O engajamento no trabalho a faz manter o sonho de estar sempre viajando e estudando, adiando assim os planos de aumentar a família ao lado do marido, o artista plástico Flávio Rossi, com quem mantém parceria no teatro:

- Minhas irmãs mais novas são as que mais me cobram para ser mãe. Elas enlouquecem com criança. Eu sou apaixonada, mas o grande desejo da maternidade ainda não me pegou. Ao mesmo tempo em que quero ter filhos, não há uma urgência. Gosto tanto da minha liberdade... Se eu engravidasse por acaso, teria o bebê, feliz. Mas, se for para programar, eu penso em ter daqui a dois anos.

A liberdade em sua vida inclui cuidar de si mesma, levando uma vida saudável:

- Quando estou sem tempo, pulo corda em casa por meia hora e faço 50 minutos de ioga. Nos dias em que tenho mais tempo, nado na academia ou corro. Não como carne nem frango há seis anos. Faço peixe uma vez por semana, quando não tem jeito. Prezo por uma dieta mais orgânica. Acredito que a boa saúde vem daí. A minha única dificuldade é com o chocolate. O doce me tira do sério, faz eu entrar quase em compulsão. Aí penso comigo: Cadê a ioga para me salvar?

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