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Brigas na Justiça podem impedir definição de novo presidente corintiano no sábado

Redação Folha Vitória

São Paulo - A disputa de liminares e brigas na Justiça contra impugnações de candidaturas à eleição do Corinthians pode fazer com que o clube fique sem presidente, de forma oficial, nos próximos dias. Tudo depende da decisão da liminar que o candidato Antônio Roque Citadini conseguiu para se manter na disputa pelo pleito.

O Estado ouviu o presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, Guilherme Strenger, que explicou e imbróglio jurídico que vive a eleição corintiana. A expectativa é que ainda nesta quinta ou, no máximo, sexta-feira, a Justiça defina se Citadini pode ou não ser candidato. No momento, ele concorre ao pleito através de uma liminar que lhe permite disputar a eleição, mas não pode assumir o cargo.

"Essa questão (candidatura de Citadini) está sub judice, pendente de decisão. O relator que deu a liminar para ele concorrer deve apreciar isso entre hoje e amanhã", explicou Stranger.

Se a Justiça aceitar o pedido do ex-dirigente, ele poderá ser empossado presidente, caso seja o mais votado no pleito que ocorrerá no sábado. Se a decisão judicial for contrária, Citadini não vai disputar a eleição e não terá direito a apelar contra a decisão novamente.

O problema, porém, é caso a decisão não saia nesta semana. Se ele não for o mais votado, o vencedor assume o pleito sem problemas. Porém, caso ele seja o candidato com mais votos e a Justiça ainda não tenha decidido sua situação, caberá a Strenger a decisão.

"Caso a decisão não saia, ele continua com o direito de concorrer. Em relação a posse, terei que esperar a decisão do desembargador. Se ela não acontecer, eu terei que decidir" disse Strenger, que não quis adiantar o que fará. "Vamos aguardar."

O presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians nega que exista alguma possibilidade de a eleição ser suspensa ou anulada. "O fato é que ele (Citadini) está autorizado a concorrer, pelo menos até que a Justiça decida o contrário. O que está pendente é a decisão da posse. Como ele está autorizado a concorrer, até que a decisão seja reformada, não podemos discutir essa questão novamente", explico Strenger.

Quanto a Paulo Garcia, ele também está concorrendo por meio de uma liminar, mas, neste caso, ele não corre risco de não poder sem empossado. "Surpreendentemente, a presidência do Corinthians decidiu não recorrer da decisão. Então, aparentemente ele vai disputar até o fim", explicou o presidente do Conselho Deliberativo.

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