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Otero diz que quer ajudar Dudamel e dá receita ao Atlético-MG: 'Pressionar'

O venezuelano reconhece que não está 100% fisicamente, mas que, neste momento, é necessário um esforço adicional para ajudar o treinador

Estadão Conteúdo

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução / Instagram

Após entrar em campo pela primeira vez na temporada pelo Atlético Mineiro no último domingo (16), na derrota diante da Caldense, pelo Campeonato Mineiro, o meia Otero se colocou à disposição do técnico Dudamel para enfrentar Unión, da Argentina, pelo jogo de volta da primeira fase da Copa Sul-Americana, nesta quinta-feira (20), no Independência.

O venezuelano reconhece que não está 100% fisicamente, mas que, neste momento, é necessário um esforço adicional para ajudar o treinador. A equipe mineira terá de reverter o placar de 3 a 0 da partida de ida para avançar na competição.

"Estou feliz de estar novamente em campo. Claro que o estado físico não é o melhor, mas estou trabalhando diariamente. O importante é que estou 100% recuperado da lesão e fico à disposição do treinador. São jogos em que ele precisa de todo mundo. Estou dentro se ele quiser me colocar", afirmou Otero, que sofreu uma lesão no tornozelo esquerdo no final do ano passado. "Não sei se serei titular, mas vou dar o meu máximo no tempo que estiver em campo."

A receita para o Atlético conseguir se classificar, segundo Otero, é pressionar desde o começo do jogo. "Se fizermos o gol nos primeiros 15 minutos, e com ajuda da nossa torcida, acredito que podemos virar esse jogo. A motivação está excelente. O grupo está bastante focado no que é necessário fazer. Vamos chegar muito bem para este jogo", avisou o venezuelano.

"Não podemos errar nenhuma vez. Nada é impossível no futebol, tenho fé e temos de acreditar na gente. Temos de tentar, confiar no companheiro", completou o jogador, que espera ser importante na bola parada. "Me cobro bastante. Uma hora vai entrar. Tenho treinado para isso."

Otero também respondeu sobre o relacionamento com Dudamel. Eles já tinham trabalhado juntos na seleção venezuelano. "A gente conversou muito. Ele me disse que vai me cobrar mais do que os outros. Assim como os treinadores brasileiros cobram mais os estrangeiros, disse que no meu caso não será diferente. E eu gosto disso, gosto de ser cobrado, de ficarem no meu pé. Assim você faz sempre melhor."

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