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Corintianos admitem jogo abaixo da média, mas apostam tudo na Arena

Redação Folha Vitória

Perder não estava nos planos do Corinthians, assim como jogar tão desfalcado - Rodriguinho e Clayson, machucados, foram vetados de última hora e ampliaram uma lista de ausências que já tinha Fagner (seleção brasileira), Balbuena e Romero (seleção paraguaia), além de Jadson, lesionado. Assim, apesar da derrota por 1 a 0 para o São Paulo neste domingo, no Morumbi, o time confia plenamente em dar a volta por cima na quarta-feira, quando os rivais se enfrentam em Itaquera pelo jogo de volta da semifinal do Campeonato Paulista.

"A ideia era controlar o jogo, mas o placar é reversível. Vamos tentar fazer o resultado na Arena. Eles conseguiram a vantagem do empate, qualquer vantagem no clássico é boa, mas somos muito fortes na nossa casa", disse o volante Maycon.

Até hoje, o São Paulo, que joga por um empate para ir à final, coleciona cinco derrotas e dois empates na casa do adversário, o que reforça a confiança corintiana em uma boa apresentação.

"Quarta-feira é na nossa casa, vamos descansar e fazer um grande jogo", prometeu o goleiro Cássio, que admitiu a apresentação discreta da equipe. "Poderia ter pressionado mais, dado menos espaço, mas foi um jogo parelho, de poucas chances. Por tudo que aconteceu, a quantidade de jogadores que tínhamos fora", ponderou o camisa 12.

O atacante Lucca, que entrou no segundo tempo, fez a mesma análise do companheiro: "Realmente não conseguimos impor nosso jogo. É coisa que o professor vai resolver", disse.

E AGORA, PROFESSOR? - Apesar de não ter se estendido a respeito do que pretende fazer para a partida de quarta ("começamos a falar sobre o jogo amanhã cedo"), o técnico Fábio Carille falou que não há outra saída a não ser trabalhar muito a partir desta segunda-feira pela manhã, quando o Corinthians se reapresenta.

"Essa é a função do técnico e da comissão. Amanhã cedo tem treino, quem não jogou vai pro campo e já nos reuniremos ali para buscar soluções. São desafios que aparecem", analisou Carille.

Até por conta dos desfalques neste domingo, ele optou por uma escalação mais conservadora, com três volantes (Maycon, Gabriel e Ralf). E reconheceu que suas escolhas sofreram influência da segunda partida.

"A gente passa, pensa, discute, conversa. Eu e Fabinho (auxiliar do treinador) hoje no banco, pensei se tirava um volante para mandar o time à frente, ou se levo assim e tento o empate, ou se abro e corro o risco de tomar o 2 a 0. Você não para ali no banco. A gente leva um resultado mínimo para casa, a diferença mínima leva para os pênaltis. Pensamos nos dois jogos nesse momento, sim."

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