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Pressionado no cargo, Wenger pede Arsenal pragmático, sem medo de maus resultados

Redação Folha Vitória

O técnico do Arsenal, Arsène Wenger, tem sido alvo de protestos dos torcedores nos últimos jogos. O treinador admitiu que o time entra pressionado para enfrentar o Milan nesta quinta-feira, fora de casa, no jogo de ida pelas oitavas de final da Liga Europa. Mas ele sabe também que sua equipe não pode entrar acuada.

"Temos que mirar nos alvos que podemos alcançar", disse. "Precisamos ser práticos, pragmáticos e focar em como podemos melhorar. Analisar o que não temos feito bem e não ficar com medo das consequência de um mau resultado", prosseguiu.

O Arsenal vem de cinco derrotas consecutivas. Foram três tropeços pelo Campeonato Inglês, um na decisão da Copa da Liga Inglesa e outro contra o modesto Östersunds, da Suécia, na fase anterior da Liga Europa. A classificação veio por conta da vitória no jogo de ida por 3 a 0.

Sobre a sequência negativa, Wenger acredita que há ao menos dois quesitos que podem ser melhorados. "Temos que nos defender melhor, ter mais velocidade na saída de bola", analisou Wenger.

Após o tropeço mais recente, na derrota para o Brighton por 2 a 1, fora de casa, pela 29ª rodada do Campeonato, torcedores do Arsenal exibiram faixas no estádio pedindo a demissão de Wenger, que ocupa o cargo há 22 anos.

O treinador tem contrato com o Arsenal até o junho do próximo ano, mas a imprensa tem noticiado que Wenger pode deixar o cargo ao final desta temporada. "Temos que nos preocupar com o jogo de amanhã (quinta-feira). Será um jogo parelho. O Milan tem feito bons jogos e vamos nos preocupar com isso."

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