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Carille queria ficar no Corinthians até pausa para Copa, mas Andrés recusou

Embora os dois lados neguem, a relação entre Andrés e Carille nunca foi das melhores. O treinador não concordava com algumas decisões do presidente

Redação Folha Vitória

A saída do técnico Fábio Carille poderia acontecer só após a paralisação dos campeonatos para a Copa do Mundo, mas o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, recusou a ideia. Assim, Osmar Loss assume o comando do time já no treinamento desta quarta-feira, no CT Joaquim Grava.

A diretoria corintiana sabia das propostas para o treinador e aguardava por um posicionamento dele, mas já tratava sua saída como algo certeiro. A dúvida seria se ele iria postergar o anúncio até a parada para a Copa ou já comunicaria sua decisão. Carille decidiu avisar aos dirigentes de sua decisão e Andrés aproveitou para iniciar as mudanças.

Embora os dois lados neguem, a relação entre Andrés e Carille nunca foi das melhores. O treinador não concordava com algumas decisões do presidente, mesmo na época em que ele apenas era aliado de Roberto de Andrade, seu antecessor.

A contratação de Marllon, por exemplo, é citada nos bastidores do clube como um braço de ferro entre os dois. O zagueiro chegou da Ponte Preta sem o aval de Carille. Curiosamente, ainda não estreou e ficou poucas vezes no banco de reservas.

Apesar da relação, a ordem é evitar atritos de ambos os lados, já que Carille espera deixar a porta aberta para um eventual retorno enquanto Andrés sabe que, apesar das divergências, é inegável a importância do treinador para o Corinthians. Em um ano e meio no comando do clube, Carille conquistou duas vezes o Campeonato Paulista e uma o Campeonato Brasileiro.

Embora ainda esteja no Brasil, a tendência é que o treinador não vá para a Arena Corinthians assistir ao jogo contra o Millonarios, quinta-feira, pela Copa Libertadores.

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