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Jair admite pressão por reação no Brasileiro e lamenta ausência de meia criativo

Redação Folha Vitória

A derrota por 1 a 0 para o São Paulo, no clássico deste domingo, no Morumbi, ligou o sinal de alerta no Santos. O time perdeu as três partidas que fez como visitante no Campeonato Brasileiro, soma seis pontos em cinco jogos e flerta com a zona do rebaixamento.

A campanha irregular no início do torneio nacional incomoda. O técnico Jair Ventura admite a pressão, mas ressalta que o time tem feito boas campanhas nesta temporada. No Paulistão, foi eliminado nos pênaltis pelo Palmeiras nas semifinais. Na Copa Libertadores, o time lidera o Grupo 6, já classificado para as oitavas de final. Além disso, se garantiu na última semana nas quartas de final da Copa do Brasil.

"Eu já temia meu futuro antes de chegar. A vida de técnico sempre está em cheque, faz parte da nossa profissão. O porcentual é baixo, mas as classificações foram alcançadas. O Santos junto com outros times estão fazendo frente em todos os campeonatos. O melhor porcentual do Paulista não foi campeão, então o aproveitamento não vai te levar aos seus objetivos. O Santos está alcançando seus objetivos", disse.

Outro fator que incomoda o treinador é a ausência de um meia de criação. O Santos ainda não encontrou um substituto para a função de Lucas Limas, que trocou o clube pelo Palmeiras após a última temporada. Essa é, aliás, uma das maiores críticas ao atual time santista quando atua como visitante. Apesar de ter a posse de bola, a equipe não tem força para agredir o adversário.

"A gente está buscando esse homem de ligação. Hoje no elenco não temos esse camisa 10. O treinador aqui está buscando alternativas. O Vitor Bueno está fazendo essa função, mas não temos. O Sasha foi improvisado, o Rodrygo também. Estamos procurando no mercado. Temos que dar uma solução, e nem sempre conseguimos. Quando perde é lembrado. Às vezes não vamos poder jogar com o 10. É uma carência que a gente já fala desde o Estadual. Mas as competições não param e estamos vivos em todas. No Brasileiro também estamos vivos, temos um jogo a menos. É algo que incomoda a gente não ganhar. Não podemos ficar desesperados por causa dessa derrota de hoje", completou o treinador.

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