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Balotelli quebra silêncio, mas não entra em polêmicas

Recife - O jogador italiano mais assediado pelos torcedores brasileiros deu no início da tarde desta quinta-feira sua primeira entrevista desde que a delegação desembarcou no País, dia 6. Mario Balotelli acompanhou o técnico Cesare Prandelli na coletiva oficial na Arena Pernambuco, mas mostrou-se pouco disposto a falar. Quase todas as suas respostas foram curtas e burocráticas, longe do seu estilo polêmico.

A primeira pergunta foi feita por um jornalista inglês, e como jogou no Manchester City o atacante começou a responder também em inglês - quebrando o protocolo, porque ele deveria se expressar em italiano (havia tradução simultânea para inglês, português e espanhol). Num certo momento, Prandelli o cutucou e disse que ele podia falar em italiano. E então Balotelli recomeçou a resposta.

Quando um costarriquenho perguntou ao astro sobre que ele achava do goleiro Navas, que fez uma ótima temporada na Espanha pelo Getafe, Balotelli disse que não se sentia preparado para responder porque nunca o havia visto jogar.

Em seguida, um outro lhe perguntou sobre a defesa da Costa Rica. "Vi o jogo contra o Uruguai, mas não prestei muita atenção nos detalhes. Esta noite vamos ver juntos o vídeo dessa partida para estudar o time deles." "E como você se sente sendo o único atacante da Itália?", perguntou um italiano. "Para mim o importante é jogar", respondeu.

Como gosta Prandelli, Balotelli colocou a equipe acima de suas ambições individuais. E repetiu várias vezes que não se preocupa em ser o artilheiro nem a estrela do Mundial. "O que importa é a Itália ser campeã." Fora de campo, o bad boy italiano está numa fase "paz e amor".

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