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Basquete feminino perde amistosos e chega ao Pan como azarão

Redação Folha Vitória

São Paulo - Sem poder contar com suas quatro atletas que estão na WNBA e ainda sentindo a ausência da armadora Adrianinha, que se aposentou da seleção no fim do ano passado, o basquete feminino brasileiro chega aos Jogos Pan-Americanos como azarão na briga por uma medalha. Se em solo nacional não fez nenhum amistoso, no Canadá jogou contra EUA e Cuba e perdeu as duas partidas.

A Confederação Brasileira de Basquete (CBB) não forneceu muitas informações sobre as atividades, que ocorreram com portões fechados. Nesta segunda, informou que, no domingo, o Brasil levou 84 a 65 dos Estados Unidos. Nesta segunda, jogou contra Cuba e perdeu por 67 a 58. A veterana pivô Kelly, que estava no elenco no Pan de Winnipeg, em 1999, foi a cestinha brasileira dos dois jogos, com 12 e 10 pontos respectivamente.

"Cometemos alguns erros, mas vivenciamos situações de jogo importantes para a nossa estreia na competição. Vejo que o grupo está superando algumas barreiras. Estávamos conscientes que não seria fácil, por isso não podemos deixar de acreditar", diz a veterana, de 35 anos.

O Brasil, que exceto as pivôs titulares contra praticamente apenas com jogadoras de menos de 24 anos, estreia no Pan na quinta-feira, às 22h de Brasília, contra os Estados Unidos. Na sexta-feira, joga contra Porto Rico. No sábado, pega a República Dominicana.

"Teremos menos de quinze horas entre a partida contra os Estados Unidos na quinta e Porto Rico na sexta para definirmos o nosso futuro nos Jogos Pan-Americanos. A equipe dos Estados Unidos é muito boa, mas não é imbatível", aponta o técnico Luiz Augusto Zanon. Em teoria, o Brasil deve disputar com Porto Rico a classificação para a semifinal, onde enfrentaria o primeiro de um grupo que terá Argentina, Canadá, Cuba e Venezuela.

Desde o Pan de 1979, em San Juan (Porto Rico), o Brasil não fica fora do pódio no basquete feminino. Em 14 edições, sempre terminou entre as quatro primeiras colocadas. Tem só duas medalhas de ouro, entretanto. Duas da geração de Laís Elena, Heleninha, Nilza e Normina (1967 e 1971) e uma com Hortência, Paula, Marta e Janeth, em 1991.

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