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Brasileiros chegam no 'bolo', mas ficam sem medalha no ciclismo de estrada

Redação Folha Vitória

Toronto - Se os principais eventos do calendário internacional do ciclismo de estrada são compostos por diversas etapas, no Pan e na Olimpíada a competição de resistência dura apenas uma tarde. E isso faz com que as medalhas sejam decididas nos detalhes. Em Toronto, os brasileiros ficaram fora do pódio por pouco.

Na prova feminina, de 82 quilômetros, a canadense Jasmin Glaesser e a cubana Marlies Mejias empreenderam uma fuga e chegaram a abrir mais de um minuto do pelotão. Quando este reagiu, já era tarde. As duas chegaram 34 segundos à frente do pelotão, com a canadense pouco à frente da cubana.

Ao todo, o pelotão tinha 28 ciclistas, que brigavam por uma única medalha, de bronze. As três brasileiras chegaram nesse bolo: Ana Paula Polegatch em 13.º, Clemilda Fernandes em 24.º e Janildes Fernandes em 28.ª. Esse grupo todo foi separado por apenas seis segundos.

No masculino, em que a prova teve o dobro do percurso, o cenário foi parecido. Com a diferença de que a fuga tinha três ciclistas. O argentino Mauro Richeze desgarrou do pelotão, alcançou os primeiros, mas acabou em quarto, com o mesmo tempo do venezuelano Miguel Upeto (ouro), o americano Eric Marcotte (prata) e o canadense Guillaume Boivin (bronze).

Thiago Nardin chegou em quinto, liderando o pelotão, sete segundos após os medalhistas. João Marcelo Gaspar também chegou com o pelotão, em 13.º. Cristian Egídio ficou para trás, em 26.º, enquanto Murilo Affonso abandonou.

Vale lembrar que os melhores ciclistas do continente (e do mundo) estão participando da Volta da França. Mesmo os principais nomes do Brasil, que não estão na principal volta ciclística do mundo, mas competem na Europa, não foram ao Pan. No feminino, Flávia Oliveira foi sétima no Giro Rosa (versão feminina do Giro D'Itália), há duas semanas, e acabou poupada de ir ao Canadá.

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