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Após Levir ameaçar sair e depois ficar, Flu tenta espantar crise em Salvador

Redação Folha Vitória

Rio - Um clube em crise é a definição do Fluminense, que enfrenta o Vitória, neste domingo, às 19h30, no estádio Barradão, em Salvador. Além da campanha ruim no Campeonato Brasileiro, o time carioca ainda amargou um empate, em casa, contra o Ypiranga pela Copa do Brasil e viu o ambiente nas Laranjeiras ficar ainda mais turbulento.

Na tabela de classificação, o time tricolor iniciou a 14ª rodada com 17 pontos, mesma pontuação do Vitória, que fica atrás por ter pior saldo de gols, sendo que os dois times acumulam apenas quatro triunfos cada em 13 partidas.

Insatisfeito com o desempenho da equipe, o técnico Levir Culpi cogitou pedir demissão após o jogo de quarta-feira, mas conversou com o presidente Peter Siemsen, alvo de protestos por uma parte da torcida, e decidiu permanecer no clube. Os jogadores também pediram para que o treinador continuassem.

"Quando ganha é uma maravilha. Quando perde as cobranças aparecem. Estamos junto com o Levir. Se ganhamos juntos, por que não podemos reverter esse quadro juntos? Nada melhor que uma conversa para colocar tudo nos trilhos", contou o meia Cícero.

O problema é que a situação piorou ainda mais desde então. Com uma lesão no joelho direito, o meia Gustavo Scarpa pode ficar de fora da equipe por até três semanas. Antes mesmo da saída de Fred para o Atlético Mineiro, o camisa 40 era tratado como o melhor jogador da equipe e responsável por todas as ações ofensivas.

Sem ele, o Fluminense terá de se reinventar. Sem ter um jogador com as mesmas características, o treinador promove Dudu para o time titular, com o intuito que ele faça um revezamento na armação com Cícero. No ataque, Maranhão recebe nova oportunidade e formará o trio de frente com Osvaldo e Magno Alves, que voltou a marcar no meio da semana. Em má fase, Richarlison continua no banco de reservas, assim como Marcos Júnior, recuperado de lesão.

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