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Após morte cerebral, oficial da Olimpíada tem aparelhos desligados

Redação Folha Vitória

Rio -

Morreu no início da tarde deste sábado o soldado Hélio Vieira Andrade, baleado ao entrar por engano com um carro da Força Nacional na Vila do João, comunidade do Complexo da Maré, zona norte do Rio de Janeiro, na última quarta-feira. Atingido na cabeça, ele chegou a passar por uma cirurgia, mas teve morte cerebral um dia depois e, desde então, era mantido vivo por aparelhos.

Andrade tinha 35 anos, era da Polícia Militar de Roraima e integrante da Força Nacional. Foi chamado para integrar as forças de segurança da Olimpíada do Rio de Janeiro, mas, no momento do ataque, não estava em missão pelos Jogos, segundo a Rio-2016. De acordo com o governo de Roraima, o sonho do soldado era trabalhar no evento mundial.

Após a morte cerebral de Andrade, a família decidiu não doar os órgãos do soldado. Ele estava sendo mantido vivo no Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, zona norte da capital fluminense, com os batimentos cardíacos sendo monitorados até que parassem de bater naturalmente.

Andrade estava com outros dois policiais em uma viatura da Força Nacional que entrou por engano na Vila do João, comunidade dominada por traficantes, e criminosos abriram fogo contra o carro. Um outro policial militar, o capitão Allen Marcos, da PM do Acre, sofreu ferimento no rosto, mas foi liberado no mesmo dia.

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