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Após saída de João Carlos, Ponte Preta quer um goleiro e mira Helton e Renan

Redação Folha Vitória

Campinas (SP) - Que o time da Ponte Preta sofreria mudanças para o jogo contra o Botafogo, nesta quinta-feira, pela 18.ª rodada do Campeonato Brasileiro, todos já sabiam. Mas pouca gente acreditava que haveria uma troca de goleiros com a saída de João Carlos e a entrada de Matheus. A provável mudança também abriu especulações de que o clube busca um novo camisa 1, inclusive com dois nomes: Renan, do Goiás, e Helton, de 38 anos, ex-Vasco e que acaba de ficar livre do Porto, de Portugal.

O técnico Eduardo Baptista realizou nesta terça-feira um treino com portões fechados no centro de treinamento. Mas não confirmou nenhuma mudança no time para a busca da reabilitação, após perder para o Fluminense por 3 a 0, no Rio. O time deve ter as voltas dos laterais Jeferson, recuperado de lesão, e Reinaldo, que cumpriu suspensão, além da entrada de Felipe Azevedo ou William Pottker na vaga de Clayson, uma vez que o atacante está suspenso com três cartões amarelos.

A diretoria de futebol também negou qualquer tentativa de contratar um goleiro porque já conta com três no elenco. Além do titular João Carlos, tem o reserva César, emprestado pelo Flamengo, e Matheus, titular em parte do Campeonato Paulista. Mas o empresário de Renan, do Goiás, com 31 anos, confirmou a especulação.

Cristian Mânica disse que Renan deve deixar o clube goiano, que acaba de apresentar Márcio, ex-goleiro do rival Atlético Goianiense. O Palmeiras também estaria interessado nele. Por isso, surgiu o nome de Helton, ex-Vasco, há 10 anos no futebol português, com passagem pelo União Leiria e depois pelo tradicional Porto, onde conquistou muitos títulos. Ele seria uma opção pela experiência.

O tema goleiro deixou em segundo plano o sorteio das oitavas de final da Copa do Brasil, realizado na sede da CBF, no Rio. O time campineiro vai enfrentar o Atlético Mineiro, com o primeiro jogo em Belo Horizonte e a volta em Campinas (SP), nos dias 24 de agosto e 21 de setembro.

Outro assunto polêmico que passou quase desapercebido foi a eliminação do ex-presidente da diretoria executiva, Márcio Della Volpe, do quadro social e também da decisão de torná-lo inelegível por oito anos. A decisão foi tomada pelo Conselho Deliberativo, após conclusão de uma comissão de sindicância atuando desde meados do ano passado. O ex-dirigente é acusado de cometer irregularidades na sua gestão, no período de 2012 até 2014.

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