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Brasil promete muita luta para ganhar a medalha de bronze no futebol feminino

Redação Folha Vitória

São Paulo -

A derrota para a Suécia na semifinal da Olimpíada do Rio não foi fácil, mas já virou página virada. É o que garante Osvaldo Alvarez, o Vadão, técnico da seleção brasileira feminina de futebol. O treinador promete uma equipe aguerrida em busca da medalha de bronze na partida contra o Canadá, nesta sexta-feira, às 13 horas, no estádio Itaquerão, em São Paulo.

Vadão disse que sentiu o elenco bastante abalado com a derrota na semifinal para as suecas. “Acho que o dia mais crítico foi ontem (quarta-feira). Estávamos numa ressaca de desclassificação muito grande, todo mundo chateado e frustrado. Já percebemos uma reação boa e o espírito está renovado”.

Dois pontos servem como motivadores do time brasileiro: a força da torcida e a oportunidade de ganhar uma medalha olímpica. Vadão entende que, por respeito aos torcedores, o time precisa mostrar brio e buscar a vitória sobre o Canadá, que na semifinal perdeu para a Alemanha. “A expectativa é boa, a gente vem apresentando um bom futebol, embora tenhamos tido uma frustração grande de não chegar às finais. Tudo que o povo brasileiro fez pela seleção feminina, vamos tentar retribuir”.

Outro fator utilizado pelo treinador para motivar as garotas é a possibilidade de conquistar mais uma medalha olímpica para o Brasil. “Se eu tivesse falado isso na quarta, não teria efeito algum, pelo estado que as meninas estavam”, explicou.

As jogadoras garantem o foco total e prometem lutar para dar alegria aos torcedores que forem ao Itaquerão. “Para mim, a ficha ainda não caiu, mas todo mundo quer a medalha. É a minha primeira Olimpíada e quero ter no meu currículo uma medalha olímpica”, disse a zagueiro Rafaelle.

O treinador avisou que a atacante Cristiane, que entrou na semifinal mesmo sem ter boas condições de jogo, está recuperada de uma lesão no bíceps femoral e deve ser titular. Já a lateral-direita Fabiana também parece recupera de dores musculares.

No Canadá, o técnico John Herdman espera por pressão da torcida brasileira, mas acredita que isso também acabará aumentando a pressão sobre o time da casa. “O Brasil terá uma multidão no estádio que vai apoiá-lo o tempo todo, mas esse clima hostil pode virar uma pressão extra sobre nosso adversário”, projetou o treinador.

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